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Carnaval 1995. Ocara em Santo André. Camisa Vermelha e Branca em São Bernardo. Imperatriz Leopoldinense no Rio. Uma pendência...

Na apuração nas duas mais antigas cidades carnavalescas do Grande ABC deu a lógica e sobrou uma incógnita

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
05/03/2025 | 11:40
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GRANDE ABC

Reunir os sambistas do Grande ABC inteiro e registrar todos os enredos seria uma tarefa fantástica que somente um projeto coletivo poderia tocar e desenvolver.

Cf. coluna Memória, Carnaval de 1995.

A apuração do Carnaval 1995 em Santo André foi realizada no Ginásio Pedro Dell’Antonia. Permanecia a pendência do Carnaval 1994, a dúvida sobre a legítima campeã, Ocara ou Vila Alice?

A incógnita ficava por conta de São Bernardo: quem seria a Dama de Vermelho da escola campeã, a Camisa Vermelha e Branca, na apuração realizada no ginásio do Baetão.

SANTO ANDRÉ

Importante que no Carnaval de 95 não houve impugnações em Santo André.

Série Ouro - Ocara, com o tema “Sol, a mágica luz da vida”, voltava a vencer, com a Mocidade Fantástica de Vila Alice em segundo lugar.

Seguiram-se: Mocidade Independente Cidade São Jorge em terceiro, Leões do Vale em quarto e Vila Palmares em quinto.

Série Prata – Beleza Pura campeã com o tema “Hoje a estrela sou eu”; Lírios de Ouro em segundo, Arranco da Folia em terceiro e MUSA em quarto.

SÃO BERNARDO

Camisa Vermelha e Branca, com o samba-enredo “Talismã”, conquistou o terceiro título entre as escolas de Samba. Unidos da Vila, campeã em 1994, ficou em segundo e a tradicionalíssima Rosas Negras em terceiro.

Entre os blocos, Unidos de São Bernardo chegou ao tetracampeonato, seguido por Água Viva e Oásis.

Saudades das tradicionais Unidos do Taboão, Acadêmicos do Baeta e Acadêmicos de Vila Vivaldi, que não desfilaram em 1995.

RIO DE JANEIRO

No Rio, Imperatriz Leopoldinense chegava ao seu quinto título com um samba-enredo de título quilométrico: "Mais vale um jegue que me carregue, que um camelo que me derrube… lá no Ceará!".

Crédito da foto 1 – Koldeway A.C./Banco de Dados

Crédito da foto 2 – Koldeway A.C./Banco de Dados

MANCHETE – Ocara e Camisa Vermelha e Branca vencem o Carnaval 95, estampava em primeira página o Diário, edição de 3 de março daquele ano 

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Domingo, 5 de março de 1995 – Edição 8953

ESPECIAL – Suspense e perigo perseguiam os usuários do trem que liga as estações Luz e Rio Grande da Serra às 23h35.

Entre o pessoal que trabalha nas estações, o último trem era chamado de “cata mendigo”.

Reportagem: Danilo Angrimani, com fotos de Rivaldo Gomes.

EDITORIAL – Escassez de ideias.

Piscinões do prefeito Antonio Dall’Agnese (São Caetano) mostram que existem soluções baratas e eficazes para os problemas da região.

A vida nacional

Corajoso foi o articulista do jornal O Estado de S. Paulo ao escrever, na capa do jornal, em 1905, o artigo crítico frente à distribuição dos títulos de coronéis pelo novíssimo governo republicano, herança dos tempos imperiais.

Aos chefes políticos eram concedidos os títulos de tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel, com o apêndice “da Guarda Nacional”.

O chamado coronelismo caracterizava-se por uma pessoa que detinha o poder econômico e exercia o poder local por meio da violência e trocas de favores.

A história dos almanaques provavelmente generaliza. Seriam todos os “coronéis” violentos? Hygino Baptista de Lima, neto do coronel Oliveira Lima, e que foi prefeito e vice-prefeito de São Bernardo, por certo não concordaria com a história.

O certo é que a manifestação do articulista do Estadão deve ter produzido muitos comentários em sua época, mas o coronelismo só cairia oficialmente com a Revolução de 1930, mas não é difícil localizar, até hoje, os “coronéis” sobreviventes nas políticas públicas, tanto na direita, esquerda e Centrão, inclusive aqui no Grande ABC.

Segue-se, condensado, o artigo que o Estadão publicou em 6 de junho de 1905.

O coronelismo

A nossa guarda nacional, tão famosa na história e na legenda, é uma instituição morta e sepultada.

Matou-a cruelmente o despudor dos politiqueiros.

Sepultou-a sem pena, sob a pesada imagem do passado, a irreverente ironia popular.

E não ressuscitará mais, apesar dos esforços que para tal fazem uns tantos ingênuos que ainda acreditam em almas do outro mundo.

Ninguém se iluda com o nosso coronelismo.

PP

EM 5 DE MARÇO DE...

1910 - Lei municipal nº 53 obrigava a matança geral de animais para o consumo público do Município no Matadouro Municipal de São Bernardo e seus complexos.

Lei municipal nº 55 dava nomes aos cemitérios do Grande ABC. Lei aprovada pela Câmara Municipal em 28 de fevereiro e promulgada nesta data pelo prefeito Alfredo Flaquer:

Villa - Cemitério Municipal (atual Vila Euclides)

Ypiranguinha - Cemitério de Santo André (atual Cemitério da Saudade)

Ribeirão Pires - Cemitério São José

Estação Rio Grande - Cemitério Santa Cruz (atual São Sebastião)

Alto da Serra - Cemitério Bom Jesus

1940 - José Honório de Castro, o Zezinho, nasce em Registro (SP). Vem para São Caetano em 1957. Fotógrafo profissional. Atuou na Prefeitura e oferece à está página Memória uma série de fotografias originais do seu acervo.

1970 - São Caetano anunciava a reforma na Praça dos Estudantes.

Nas ondas do rádio

Canta Itália

Presença da cantora Rosa Ávilla no programa nº 314, seis anos no ar. Médica e cantora, Rosa sai-se bem nos dois campos.

No Momento Memória, a história da família Zampol em Ribeirão Pires. Nesta data, 5 de março do ano de 1854, nascia na Itália Domingos Zampol, patriarca dos Zampol entre nós.

Crédito da foto 4 – Brasilitalia Web Rádio

NASCE UMA ESTRELA - É um grande prazer carregar dentro de mim estas duas artes: a arte de cuidar das pessoas e a arte de entreter com meu canto e música

HOJE

Dia do Filatelista Brasileiro

Dia Nacional da Música Clássica

Dia da Integração Cooperativista

MUNICÍPIOS BRASILEIROS

No Estado de São Paulo, hoje é o aniversário de Ilha Comprida, Lourdes e Ribeirão Bonito.

Pelo Brasil: Bom Jardim (RJ), Bom Jardim da Serra (SC), Caraúbas (RN) e Couto de Magalhães de Minas (MG).

Quarta-feira de Cinzas

5 de março

Início da Quaresma e da Campanha da Fraternidade, tempo de penitência e conversão.

Ilustração: Canção Nova (divulgação)




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