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De olho na Copa São Paulo, Mauá reforma estádio

Troca do gramado do Pedro Benedetti é apenas uma das exigências feitas pela Federação Paulista

Por Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
21/10/2019 | 07:00
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Nário Barbosa/DGABC


Mauá deu passo importante para tentar ser uma das sedes da Copa São Paulo de Juniores, que acontece em janeiro. Desde sexta-feira, máquinas ‘invadiram’ o gramado do Estádio Pedro Benedetti para iniciar a completa reforma do campo, que estava em péssimas condições e havia sido interditado pela Federação Paulista para jogos profissionais após o duelo do Santo André contra a Inter de Limeira, em setembro, pela Copa Paulista.

O trabalho é realizado pela Prefeitura e atende a uma das exigências da Federação Paulista para escolher o município como sede da Copa São Paulo. Em março, o prefeito Atila Jacomussi (PSB) e o presidente do Mauá FC, Vagner Tegi, estiveram na sede da entidade para articular convite e receberam lista com pedidos de modernização do Pedro Benedetti, sendo que o gramado era prioridade, mas também terão de ser feitas adequações nos vestiários e na tribuna, entre outros espaços. O Paço não informou quanto irá investir na obra e nem quais outras intervenções serão realizadas.

“Sempre foi um sonho disputar a Copa São Paulo, mas a gente sabe que o tempo é limitado. As condições do estádio são difíceis, muito tempo sem fazer nada e o prefeito se comprometeu a realizar melhorias. Se atender ao que a Federação pede, se eles nos derem a honra de ser sede, temos um grupo de 30 atletas de boa qualidade para jogar a Copa São Paulo”, garantiu o presidente do Mauá FC, Vagner Tegi.

Já o Grêmio Mauaense, clube mais antigo da cidade, descartou participar da competição para atletas até 20 anos. Após o Campeonato Paulista da Segunda Divisão – que equivale à Quarta Divisão –, a diretoria da Locomotiva dispensou os jogadores e não teria time para colocar em campo.

Apesar do sonho, o prazo para Mauá conseguir o aval é apertado. Até o dia, 30 a federação vai divulgar os estádios que vão receber partidas e os participantes da Copa São Paulo.

Embora garanta que tem time pronto para entrar em campo, Tegi reconhece a dificuldade e diz que, na pior das hipóteses, a cidade terá estádio em melhores condições para a temporada 2020. “No nosso profissional que jogou a Segunda Divisão, no grupo de 18 atletas, tínhamos 11 com idade da Copa São Paulo. Tem ainda os do sub-20 e do sub-17. Temos grupo de 30 atletas em boas condições. Se não der tempo de ser sede, estamos felizes com as melhorias. O gramado estava muito ruim, praticamente era só terra, estava deteriorado e o prefeito se sensibilizou. No mínimo, os dois times da cidade terão estádio bom para disputar as competições e a várzea da cidade também sai ganhando”, finalizou Tegi. 

Bruno Daniel e Inamar também estão em obras com foco em 2020

Não é apenas o Pedro Benedetti que passa por reformas. Outros dois estádios do Grande ABC também estão mais parecidos com canteiros de obras do que com praças esportivas. O Inamar, em Diadema, está recebendo novo lance de arquibancada, e no Bruno Daniel, em Santo André, está sendo concluído o vestiário dos visitantes entre outras intervenções.

A obra em Diadema começou em abril, já projetando possível vaga do Netuno na Série A-1 do Campeonato Paulista, o que acabou acontecendo. O time de Diadema, terceiro colocado da Série A-2, vai herdar o lugar aberto com a compra o Bragantino pelo Red Bull e precisa ter estádio com capacidade acima de 10 mil lugares. “A obra está a todo vapor e será finalizada esse ano”, garantiu o presidente do Netuno, Paulo Korek, sem revelar o valor que está investindo.

Já no Bruno Daniel, as adequações são menores, mas em vários locais. A prioridade é finalizar o vestiário dos visitantes, mas também será preciso ampliar a cabine de imprensa, a tribuna de convidados, instalar dois novos elevadores, além de ampliar o banco de reservas e criar salas de entrevistas. Além disso, a parte embaixo do campo será totalmente inutilizada, se transformando em piscinão. A obra é tocada pela Prefeitura, com custo de R$ 1 milhão de recursos próprios.




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