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A nova geração do Chevrolet Omega, versão 2005, tem vários pontos que chamam a atenção. Mas que dá show nas pistas é o novo motor V6. Mesmo perdendo em litros para a versão anterior (de 3.8l), esta motorização é mais forte em potência e torque, além de manter a eficiência na queima de combustível. Aceleramos o Omega 2005 no campo de provas da Cruz Alta, da General Motors, no interior de São Paulo. O preço de R$ 159.700,00 posiciona o Omega de forma competitiva no segmento em que atua.
Olhando por fora pouca coisa mudou no Omega 2005. O pára-choque dianteiro ficou um pouco mais agressivo. Na traseira, novas lanternas em formato triangular avançam pela lateral. O capô, a grade e os faróis também são novos. As linhas estão mais angulares e robustas. O acabamento interno garante requinte. Há detalhes em prata acetinado no console, câmbio, volante e saídas do ar condicionado.
Mas tem uma crítica. A ergonomia é arruinada pela posição do freio de mão, localizado do lado do passageiro. Além de desalinhar a harmonia da estética do automóvel, usar a alavanca não é nada prático. Ocorre que originalmente o carro, que é feito na Austrália, tem direção do lado direito, o que justifica a localização do freio de mão. Mas o consumidor brasileiro há de criticar o esforço suplementar para acionar o dispositivo.
O computador de bordo é composto por três mostradores de cristal líquido com 13 funções programáveis em português. Uma delas é a opção de velocímetro digital. Os bancos, revestidos em couro, têm oito funções de regulagem com acionamento elétrico. O Omega é equipado também com o Rear Park Assist, dispositivo que auxilia em manobra quando acionada a marcha ré. Airbags frontais e laterais são itens de série. Outro diferencial é o encosto de cabeça ativo, que, em caso de colisão traseira, evita danos na coluna vertical.
Na parte de segurança ativa o modelo vem com temos sistema de freios anti-blocante (ABS) de 8ª geração, com distribuição eletrônica de frenagem (EBD), assistência mecânica ao freio (MBA) e controle de tração (TC), que reduz o torque do motor em caso das rodas destracionarem.
Mas o show quem dá é o motor. Todo em liga leve, o V6 Alloytec de 3.6 l e 24V desenvolve 258,3 cv de potência a 6.500 rpm, ou seja, uma excelente relação de 72,5 cv/litro, o que é ótimo para um motor aspirado. O torque máximo é 34,7 kgfm a 3.200 rpm, o que deixou o veículo mais ágil e agressivo. As altas tecnologias implantadas no modelo são inúmeras. Uma delas é o ETC, Controle Eletrônico da Borboleta de Aceleração, que coordena as intenções do motorista por meio de ações dos componentes do powertrain. O ETC elimina o tradicional cabo entre o pedal do acelerador e o corpo da borboleta de aceleração. Isso faz com que seja possível controlar precisamente todas as demais variantes operacionais do automóvel para melhorar a dirigibilidade.
A transmissão automática é agora de cinco velocidades. Graças ao dispositivo Active Select, é possível controlas as marchas seqüencialmente por meio de duas borboletas localizadas atrás do volante. Cada toque na borboleta do lado direito aumenta uma marcha e na do lado esquerdo reduz. O novo motor do Omega acelera de 0 a 100 km/h em rápidos 7,5 segundos, ao contrário dos 10 segundos gastos pelo antecessor. A velocidade máxima chega a 235 km/h, contra 216 km/h da versão passada.
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