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Domingo, 28 de Abril de 2024

Careca do ABC é condenado a 19 anos por morte de adestrador
Do Diário OnLine
27/03/2002 | 23:20
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Mais uma pessoa foi condenada pelo assassinato do adestrador de cães Edson Néris da Silva. Vanderlei Cardoso de Sá, que pertenceria ao grupo Carecas do ABC, foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão. Já a segunda pessoa que foi julgada nesta terça e quarta-feira, Regina Saran, foi absolvida da acusação de assassinato. Os dois acusados apresentaram versões diferentes para o fato em depoimento.

Edson Néris, que caminhava de mãos dadas com seu companheiro Dario Pereira Neves, na Praça da República, em São Paulo, em fevereiro de 2000, foi espancado até a morte por 18 skinheads.

Em depoimento nesta terça, Cardoso de Sá negou que participava do grupo de skinheads, apesar de admitir gostar do modo como os carecas se vestem e do tipo de música que ouvem. Ele afirmou que passava pela Praça da República com cerca de 30 pessoas na noite em que Edson foi morto, mas que ficou para trás do grupo com mais duas pessoas — uma delas seria Regina Saran.

Ele disse que, neste momento, percebeu uma movimentação estranha do resto do grupo. No entanto, afirmou que não viu o linchamento, não ouviu gritos e não viu dois homens andando de mãos dadas.

A versão de Regina Saran foi diferente. Ela contou que passava com o marido pela Praça da República, contradizendo afirmação de Sá, e viu um tumulto de um grupo à frente. Ela afirmou que pensou que a movimentação se tratava apenas de uma briga e que não imaginava que alguém estava sendo morto ali.

Além de Vanderlei, quatro dos 18 presos receberam suas penas: Jorge Conceição Soler, José Nilson Pereira da Silva, Juliano Filipini Sabino e Marcelo Pereira Martins foram condenados a 21 anos de prisão pelos crimes de homicídio doloso e discriminação.




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