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Calor faz Schumacher 'se soltar' na Malásia
Flávio Gomes
Especial para o Diário
20/03/2004 | 00:07
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Na Malásia a turma se solta. O calor é tão intenso, que alguns pilotos deixam de lado seus uniformes caretas cheios de anúncios e optam por um figurino mais fresco e, por que não dizer, fashion. É o caso de Michael Schumacher. O alemão chegou ao autódromo nesta sexta de moto vestindo uma camiseta preta sem mangas, colada ao corpo.

É claro que qualquer estilista faria um muxoxo para a cor escolhida pelo piloto da Ferrari, que também usava calças pretas na altura da canela. Afinal, todos sabem que sob o sol forte é melhor usar cores claras. Mas Michael não se importou e como uma viúva negra desfilou pelo paddock ostentando, também, uma tatuagem tribal de henna no bíceps esquerdo.

Gostos à parte, outras armas são usadas por todos para aplacar temperaturas que, na sexta, passaram dos 37 graus, com insuportáveis 55 no asfalto e mais de 50 dentro do cockpit. Os boxes de Sepang têm ar-condicionado, mas o sistema é prejudicado pelo fato de que as portas ficam abertas.

Ventiladores ficam permanentemente virados para os carros e mecânicos, alguns, como Raikkonen, não se separam de toalhas molhadas no pescoço, e outros, como Trulli, não largam suas garrafas de bebida isotônica por nada.

Na pista, além do calor, os pilotos também sofrem com a luminosidade excessiva. Viseiras fumê são usadas por muitos deles. Trulli costuma guiar com a sua um pouco aberta para refrescar. "É um inferno", resume.




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