O resultado está acima da meta acertada com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que estimava para o ano passado um saldo de pelo menos 4,25% do PIB. Isso significa R$ 1,173 bilhão a mais do que o recomendado pelo FMI, que estimava um superávit primário de R$ 65 milhões.
Apesar disso, o valor não foi suficiente para cobrir o pagamento de juros e encargos da dívida pública, que somaram R$ 145,210 bilhões em 2003. Com isso, as contas públicas fecharam o ano com um déficit nominal de R$ 79,037 bilhões, ou 5,16% do PIB.
Assim, a dívida líquida do setor público ficou em R$ 913,145 bilhões, 58,2% do PIB. Em 2002, dívida líquida era de R$ 881,108 bilhões, 55,5% do PIB.
Segundo o chefe do Departamento Econômico (Depec) do BC, Altamir Lopes, o déficit nominal em 2004 deve ficar abaixo de 3% do PIB. Isso ocorrerá devido ao processo de redução das taxas de juros e a uma estabilidade maior da taxa de câmbio. O endividamento público deve ter ligeira queda, abaixo dos 58,2% do PIB em 2003.
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