Pinheiro comentou que dificilmente acontecerá uma sessão extraordinária. “Hoje é segunda-feira. No máximo até terça ele teria de enviar (pedido para suspender o recesso), senão fica muito próximo da primeira sessão ordinária, que é na terça-feira, dia 3”, explicou.
Questionado sobre o conteúdo dos projetos do Executivo, Costa disse desconhecer. “O trâmite funciona da seguinte maneira: a Prefeitura envia o projeto para a Câmara, o presidente e o assessor legislativo recebem, encaminham para as comissões e depois sobe para votação. Mas no meio do caminho, no meu entender, o líder deveria ser chamado para receber explicações sobre os projetos”, afirmou.
Costa acredita que, com a reunião, seria mais fácil esclarecer as dúvidas dos demais vereadores e até da população. “Tudo que eu sei é via jornal. Não recebi nenhuma convocação, embora ninguém tenha obrigação de me comunicar. Mas o fato é que o líder não foi chamado. Acho que o correto seria o prefeito convocar o presidente e o líder.”
O líder questiona uma possível falta de comunicação. “Se colocar friamente, pode se falar que sim (falta de comunicação). Mas também pode ser por conta das férias, Natal ou Ano-Novo. Eu não posso falar em nome do presidente, mas posso entender que seja falha de comunicação.”
A Prefeitura de São Caetano enviou quatro projetos à Câmara na última semana. No entanto, o ofício pedindo a suspensão do recesso parlamentar ainda não foi encaminhado pelo prefeito.
Entre os projetos, está o que revoga a lei 3.417, de 7 de julho de 1995, que concedeu espaço ao Estado para construção da Escola de Soldados da Polícia Militar. O local será incorporado na obra de construção de um shopping que integrará a rodoviária, a ferroviária e um campus do Centro Universitário de São Caetano (Imes) e ligará o bairro Fundação ao Centro.
As demais propostas do Executivo são a liberação de auxílio financeiro para a escola de ensino especial Olaide Benedetti, uma prorrogação de comodato e uma cessão de área para a Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
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