Este foi o melhor resultado do segmento desde 2001, quando foram vendidas no Brasil 17.086 unidades. Número importante considerando que em 2002 as vendas haviam caído bruscamente para 8.593 veículos e ficaram menores ainda em 2003 (3.716) e 2004 (3.797). Nos anos de 2005 e 2006 houve uma leve recuperação com vendas de, respectivamente, 5.434 e 5.894 unidades.
DÓLAR - Além da melhora nos indicadores econômicos, o segmento foi favorecido principalmente pelo câmbio, já que o dólar caiu para menos de R$ 2 no ano passado, e também pela maior facilidade de o consumidor obter financiamento.
Com isso, a expectativa é de que, neste ano, o segmento cresça 76% no Brasil.
“Nossa meta é superar o recorde de 2001. Se o ritmo de vendas do último quadrimestre de 2007 for mantido poderemos alcançar esse objetivo com a venda de 22 mil veículos até dezembro”, afirmou o presidente da Abeiva, José Luiz Gandini.
TAXAS - O presidente da Abeiva reclama que a participação dos importados no mercado brasileiro ainda é ínfima e uma das razões para isso está na alta tributação.
Um carro que não tenha sido fabricado em algum país do Mercosul ou no México, paga 35% de imposto de importação fora outros tributos que são cobrados depois de sua entrada.
“Enquanto isso, carros trazidos do Mercosul e do México entram no País com alíquota zero, em prejuízo às marcas representadas por nossa entidade”, declarou Gandini.
Para mudar isso, a entidade propõe a adoção de um sistema de cotas, que permitiria a importação de uma quantidade definida de veículos com tratamento tributário semelhante ao dos países do Mercosul. Qualquer carro que entrasse no País após a cota ser atingida pagaria 35% de taxa.
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