Política Titulo Assistência médica
Gestor prevê conta equacionada do Imasf em 2019
Daniel Tossato
24/01/2019 | 06:54
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O superintendente do Imasf (Instituto Municipal de Assistência ao Funcionalismo) de São Bernardo, Luiz Carlos Gonçalves, avaliou que o plano de recuperação da instituição, aprovado no ano passado pelo governo do prefeito Orlando Morando (PSDB), equacionará as contas da autarquia até o fim de 2019.

Entre os pontos aprovados com o objetivo de reestruturar as finanças do Imasf – deterioradas durante o governo do ex-prefeito Luiz Marinho (PT) – estão aumento da contribuição do Paço para manter o plano de saúde dos servidores (são quase 20 mil vidas cobertas, incluindo dependentes), instituição da coparticipação dos funcionários (que depositam mensalidade menor e pagam por serviço utilizado) e reformulação na parcela de quem utiliza determinados hospitais.

A proposta de resgate do Imasf possibilitou, segundo Luiz Carlos, a volta da parceria com equipamentos da Rede D’Or, como os hospitais Brasil (Santo André), Assunção (São Bernardo) e São Luiz (São Caetano), que haviam sido descredenciados na gestão Marinho.

“Hoje poderemos oferecer toda assistência hospitalar da rede, nos melhores hospitais da região. Essa já era uma demanda antiga de nossos usuários e hoje é realidade”, afirmou Luiz Carlos, que herdou estrutura que registrava deficit mensal de R$ 1 milhão.

Servidores aposentados ouvidos pelo Diário elogiaram a reformulação no Imasf. “Mesmo com este valor a mais, o plano ainda é muito vantajoso. Pelo menos no meu caso. A qualidade dos atendimentos e dos hospitais é ótima”, declarou o aposentado Paulo Andreta, 64, que trabalhou na Secretaria de Serviços Urbanos. Andreta desembolsa R$ 654 por mês, já com o acréscimo de 20% para usuários do plano especial, que engloba equipamentos da Rede D’Or.

Adriano Carneiro, 66, disse que utiliza o Imasf desde 1994. Ele aprovou o acréscimo na mensalidade em troca de poder usufruir dos serviços da Rede D’Or. Alegando que se preocupava com descredenciamento de hospitais em gestões passadas, Carneiro acredita que o plano de recuperação pode resolver o problema do instituto.

“Tudo que os dependentes queriam era a resolução deste impasse financeiro. Acredito que esta medida (do acréscimo de 20% no plano especial) poderá auxiliar a restabelecer as finanças do Imasf. É como um remédio, ninguém gosta, mas faz parte da cura”, declarou ele, que paga cerca de R$ 1.200 por mês ao Imasf para ele e sua mulher, Sônia, 63. “Eu já pesquisei outros convênios e é impossível encontrar algo perto deste valor”, afirmou. 




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