Hassan Kamel Abdel Fattah foi assassinado perto de casa, quando saía para o trabalho. O carro Nissan que ele utilizava ficou cravejado de balas. Os guarda-costas do político não tiveram tempo de protegê-lo do ataque.

Num comunicado em seu site na Internet, o "departamento militar do Exército de Ansar Al-Sunna" acusou Fattah de apoio às forças de ocupação. "Tal será o destino daqueles que apoiarem os cruzados contra os muçulmanos e os mujahedines."

O Ansar Al-Sunna ('Os partidários dos preceitos do Profeta), que se apresenta como uma aliança de vários pequenos grupos islâmicos 'jihadistas', reivindicou a autoria de vários atentados no Iraque, entre eles os ataques contra interesses curdos que deixaram mais de cem mortos em Erbil (norte), no dia 1º de fevereiro.

Em agosto, o grupo assassinou 12 reféns nepaleses e divulgou em seu site fotografias e um vídeo do massacre. Em outubro, o grupo reivindicou a autoria do seqüestro seguido de assassinato de dez jovens membros da Guarda Nacional iraquiana. Fotos da execução também foram exibidas pelo grupo na Web.