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Barbosa troca de funçao e vira psicólogo da seleçao feminina
Nilton Valentim
Da Redaçao
12/09/2000 | 01:02
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  Tudo indicava que seria um treino normal. De repente, o técnico Antônio Carlos Barbosa, de Seleçao Brasileira de Basquete Feminino, reuniu as jogadoras, deu um tempo no ensaio das jogadas, pediu a palavra, e resolveu agir como psicólogo no combate aos problemas que ele vem detectando no grupo.

Segundo Barbosa, ou Barboshiki, como ele se auto-denominou numa referência ao psiquiatra Roberto Shiniashiki (que acompanha a delegaçao brasileira na Austrália), as jogadoras estao reagindo às "pressoes" com inibiçao e bloqueio. Para finalizar, o treinador tirou o peso das costas das jogadoras e garantiu que assume qualquer resultado.

A conversa, segundo o treinador, tinha de ser realizada porque o basquete do Brasil nao estava "fluindo de maneira natural".

"O time estava inseguro, sem conseguir articular as jogadas com naturalidade e eu quero que elas parem de se preocupar com as cobranças e também quero que nao se incomodem com as constantes comparaçoes com Paula e Hortência".

O treinador disse ainda que nao quer ninguém chamando para si a culpa por qualquer resultado negativo. "Elas têm de se preocupar em jogar bem, no limite, e se houver derrota será porque o adversário foi melhor", concluiu.

Depois do papo, Barbosa começou a definir a equipe para a estréia contra a Eslováquia, dia 16. A armadora Helen deverá atuar na lateral e Claudinha terá a funçao de conduzir o time.

Outra opçao, é Helen na armaçao, Claudinha na lateral. Janeth como ala, mais Alessandra e Cintia Tuiú, que têm presença garantida na equipe.




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