Três ativistas palestinos morreram neste domingo num ataque aéreo lançado por Israel em Gaza, enquanto um palestino matou uma israelense e feriu outras cinco pessoas a facadas em Petah Tikva, nordeste de Tel Aviv.

Horas depois, dois palestinos morreram e outros dois ficaram feridos durante outro ataque aéreo israelense contra dois automóveis que circulavam pelo bairro de Zeitun, na localidade de Gaza. As vítimas do segundo ataque foram identificadas como Jihad Al Sawafiri, 31 anos, e Adna Bustan, 39, e aparentemente são ativistas do grupo Jihad Islâmica, autor de ataques antiisraelenses.

Os três membros do grupo islamita das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa morreram por disparos de foguetes da aviação israelense contra Gaza, no primeiro ataque armado depois da vitória do movimento radical Hamas nas eleições palestinas de 25 de janeiro. O chefe do movimento recentemente eleito, Ismail Haniya, declarou que os palestinos têm "direito à autodefesa" depois da morte destes ativistas.

Fontes médicas e de segurança palestinas informaram que helicópteros da aviação israelense dispararam três foguetes na madrugada deste domingo contra um centro do movimento Fatah em Gaza - utilizado como base pelas Brigadas dos Mártires de Al Aqsa -, que ficou destruído. Outros dois foguetes alcançaram um automóvel perto onde estavam as três vítimas depois de terem abandonado o prédio atacado.

Os foguetes israelenses também feriram outras oito pessoas, uma das quais se encontra em estado grave e quatro que são membros do serviço de segurança do centro do Fatah.

Um avião F-16 israelense disparou dois mísseis contra uma ponte no setor de Bit Hanun, norte da Faixa de Gaza, danificando a construção, mas sem causar vítimas.

Por outro lado uma israelense, ferida a facadas por um palestino em Petah Tikva (nordeste de Tel Aviv), morreu por causa dos ferimentos. A vítima de 60 anos foi ferida assim como outras cinco pessoas a bordo de uma lotação em Petah Tikva. O agressor, um palestino de 23 anos oriundo da Cisjordânia, foi detido.