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São Bernardo lança Conselho de Desenvolvimento
Daniel Trielli
Do Diário do Grande ABC
14/02/2007 | 22:20
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Dez anos após sua criação oficial, o Conselho de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo vai sair do papel. Criado pela lei 4.773 de 1997, o órgão vai reunir 27 representantes do poder público, setor privado e sociedade civil para discutir os meios de se atingir o tão buscado crescimento na cidade.

Os membros do Conselho foram recebidos quarta-feira pelo prefeito William Dib no Paço Municipal. Na reunião, o chefe do executivo são-bernardense e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fernando Longo, apresentaram um plano de como o órgão irá funcionar.

Os participantes vão se reunir mensalmente e debater meios de fomentar o crescimento econômico na cidade. “Ninguém em sã consciência nega que o desenvolvimento econômico é o que pode sanar as feridas sociais de nosso país. Não vamos resolver esse problema fazendo caridade”, disse Dib. “Estender a mão é essencial, mas se não criarmos um crescimento da economia, não dá certo.”

Além de representantes do executivo e legislativo municipal, o Conselho será formado por representantes da indústria, comércio e serviços. Fiesp, Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) são alguns exemplos de colaboradores, assim como Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo) e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Pelo projeto da Prefeitura ainda não há definição se o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC será chamado à mesa. “Deixamos para uma discussão na primeira reunião a participação ou não dos sindicatos”, explicou Longo.

Para o representante do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Wilson Bianchi, a maior preocupação é que o Conselho não se torne fogo de palha. “Temos visto na região por muitos e muitos anos, esforços como esse esvaziados por diversos problemas”, contou. “Então proponho uma ordem prática para que não se evite nenhum esforço para que essa iniciativa dê certo.”

A inquietação de Bianchi também é compartilhada pelo presidente da Acigabc (Associação das Construtoras e Imobiliárias do Grande ABC), Milton Bigucci. “Já vimos muitos prefeitos tentarem fazer esse trabalho”, disse. “É muito difícil reunir um grupo como este.”



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