Setecidades Titulo Mauá
GCM trabalha com coletes balísticos vencidos
Marcelo Argachoy
Do Diário do Grande ABC
07/03/2017 | 07:00
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 Os profissionais da GCM (Guarda Civil Municipal) de Mauá sofrem com as más condições de equipamentos de segurança. Denúncias anônimas feitas à reportagem do Diário indicam que os guardas são obrigados a prestar serviço utilizando coletes à prova de balas com o prazo de validade vencido, colocando em risco a vida dos mesmos.

Além disso, outra crítica é em relação ao fardamento que os guardas utilizam. Existem relatos de funcionários que são obrigados a trabalhar vestindo roupas particulares. Eles alegam que não recebem novas vestimentas há mais de dois anos.

A equipe de reportagem do Diário esteve na sede da GCM na semana passada e retornou ontem para colher informações e conversar com os guardas. A história foi confirmada, mas, com medo de retaliações, eles não quiseram se identificar. Alguns relataram a tensão com a falta de equipamento de segurança apropriado para trabalhar.

Em nota, a Prefeitura de Mauá admitiu a existência dos problemas. Segundo a administração, o número oficial de coletes balísticos vencidos no ano passado é de 157 unidades.

O atual governo de Atila Jacomussi (PSB) responsabilizou a gestão anterior, comandada por Donisete Braga (PT), de ter deixado a Prefeitura sem apresentar, no prazo necessário para a troca, novo processo licitatório para a compra de coletes e fardas para a GCM, mesmo com a informação de que os lotes disponíveis iriam passar do prazo de vencimento em 2016.

As duas concorrências estavam engavetadas há mais de um ano, justificou a nova gestão mauaense. A Prefeitura ainda informou já ter iniciado o processo de substituição dos equipamentos por meio de duas novas licitações – uma para a troca de fardas e a outra para a compra de novos coletes.

O problema com itens de segurança de GCMs no Grande ABC é recorrente. Há dois anos, quem passava pela mesma situação eram os guardas de Santo André. À época houve protestos e ameaças de não trabalhar caso o governo não resolvesse a situação.




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