No saguão, durante a entrevista coletiva, Ferreira estava mesmo muito irritado. Surpreendentemente, ele distribuiu mais críticas do que elogios. “Houve determinação, mas é sempre arriscado permitir a desvantagem para correr atrás do prejuízo. Aí você talvez não consiga reverter uma circunstância desfavorável”, alerta.
Ferreira bateu pesado na desatenção do Santo André. Só que, ao analisar o conjunto da obra, acredita que a garra aliviou as possíveis deficiências. Ele procurou não individualizar as atuações. Aqueles que lá estiveram, porém, notaram as conseqüências imediatas das mudanças do treinador. Sobressaíram-se principalmente diversos jogadores da mais irrestrita confiança de Ferreira no passado. Entre eles, Alexandre, Gabriel, Da Guia, Ronaldo e Leandrinho. Aos poucos, enfim, Ferreira tenta, na base da linha-dura, delinear o novo perfil tático do Santo André.
Quanto ao ala Pará, que acabava de entrar na etapa complementar e saiu logo em seguida, Ferreira se desculpou publicamente. “Sei que o garoto vai me perdoar, mas percebi que seria fundamental buscar outra fórmula para atacar. Então, coloquei o André Luiz”, lembra. Pará, cotado para enfrentar o Potiguar, às 20h30 desta quarta, no Bruno Daniel, pela Copa do Brasil, aceitou numa boa. “O que importa é o grupo. Ganhamos e isso é o que vale”, constata.
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