O grande momento da edição descentralizada deste ano deve ser a participação da presidente Dilma Rousseff e sete ministros no encontro "Diálogos Entre Sociedade Civil e Governos", marcado para a noite de quinta-feira no ginásio Gigantinho. Também estão previstos eventos paralelos como o Fórum Mundial da Educação, de 24 a 29 de janeiro, o Fórum Social Mundial da Saúde, de 26 a 27 de janeiro, e o Fórum da Mídia Livre, de 27 a 28 de janeiro.
Embora não divulgado pelos organizadores, o custo do fórum é estimado em R$ 3,6 milhões e será bancado em forma de patrocínio das estatais Corsan, Banrisul, Badesul e Petrobras e serviços de apoio e oferta de infraestrutura como salas, auditórios e praças para debates e shows, material de apoio, energia elétrica e serviços de tradução pelas quatro prefeituras e o governo do Estado.
Como sempre, as atividades são autogestionárias e seus enfoques não estão sob controle do comitê organizador. Mesmo assim, a linha geral é discutir alternativas ao capitalismo. "No início, enfrentamos o pensamento único de neoliberalismo para dizer que outro mundo é possível", recorda uma dos integrantes do comitê local, Mauri Cruz. "Vencida aquela etapa, entendemos que é hora de reinventar o mundo, com respeito ao meio ambiente e inclusão social".
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