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Marinha apresenta seu Programa de Reaparelhamento
Das Agências
19/04/2007 | 16:52
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O comando da Marinha do Brasil falou nesta quarta-feira sobre o Programa de Reaparelhamento, previsto para ser concluído em 2025.  Apresentada pelo coordenador do programa, o Contra-Almirante da Marinha Elis Treidler Oberg, durante o segundo dia da feira LAAD (Latin America Aero & Defence), no Rio de Janeiro, a palestra apontou a direção que a força militar naval brasileira tomará nos próximos anos.

O Contra-Almirante comentou a necessidade de manter as Forças Armadas equipadas o suficiente para garantir a soberania nacional. “A concepção estratégica prevalente para países que têm, como condicionante, orçamentos de defesa limitados, como é o caso do Brasil, é a de possuir meios capazes, não de derrotar qualquer adversário, mas de impor um custo elevado a uma eventual opção militar, dissuadindo agressões e incentivando a solução pacífica das controvérsias”.

Segundo o Contra-Almirante, 87 dos 100 equipamentos disponíveis nas frotas naval, aérea e terrestre da Marinha estarão obsoletos até 2025, dado que comprova a necessidade de reaparelhamento. Entre os destaques do programa estão as propostas para modernização e aquisição de submarinos, embarcações de patrulha, apoio e aviões. “Vamos manter a capacitação atual, avançar em termos de projetos de tecnologia e modernizar os já existentes”, assinalou o Contra-Almirante Oberg.

A promoção de maior integração da Marinha com o Exército e com a Força Aérea também foi ressaltada no discurso do Contra-Almirante. “A Marinha considera fundamental a integração com a Força Aérea Brasileira, que detém maior experiência na formação e adestramento de pilotos, com sólida base doutrinária adaptável à aviação naval”.

Entre as recentes conquistas da Marinha foram ressaltadas durante a palestra as aquisições de equipamentos de comunicações, guerra eletrônica, sistema de armas e viaturas operativas para o Corpo de Fuzileiros Navais. Segundo Oberg, o plano estratégico da Marinha enfoca a certeza de que nenhuma alteração geopolítica será capaz de modificar o papel fundamental do mar nem a sua importância crescente para a humanidade.

“Dispor de um Poder Naval adequado, obtido por meio de capacitação logística independente, tanto material quanto humana, torna-se relevante para o desenvolvimento nacional. Porquanto envolve projetos e acesso prático às tecnologias de ponta, as quais, em última análise, impulsionam o crescimento do Poder Nacional como um todo”, concluiu o Contra-Almirante Oberg.




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