Cuca escalou três zagueiros e um esquema cauteloso (3-5-2) para um jogo em casa. A postura defensiva, fria como a noite, dava liberdade ao visitante, que assustava o Tricolor e sua torcida, ambos recuados, com um pé atrás. O São Paulo teve sua primeira chance somente aos 15 minutos, com Tardelli, que passou para Danilo chutar próximo a trave. Vélber e Tardelli pecavam nas finalizações, enquanto a defesa sofria para marcar o perigoso Alex Mineiro e com as cobranças de falta de Gaúcho.
O Atlético cresceu e quase esquentou o jogo aos 26. Gaúcho subiu sozinho, após cobrança de escanteio e cabeceou para o gol. Alexandre salvou embaixo da trave. O São Paulo respondeu com Danilo aos 34. Ele driblou dois atleticanos, girou em torno da bola e chutou forte para uma boa defesa de Eduardo. Mesmo com as inúmeras oportunidades, o placar parcial foi justo: 0 x 0.
O Tricolor voltou com duas mudanças (Grafite e Alê) e mudou o esquema defensivo para o tradicional 4-4-2, mais ousado. E o gol levou nove minutos para sair. Grafite, como se fosse um lateral-direito, cruzou da linha de fundo na cabeça de Danilo, que dividiu com a defesa e desviou para dentro da rede. O gol deu uma tranqüilidade excessiva ao time. O São Paulo recuou e ofereceu seu campo ao Atlético, que seguia tímido. Grafite e Tardelli marcavam antes do meio-campo e não levavam perigo nos contra-ataques. A neblina baixou no Morumbi e escureceu o futebol das duas equipes. Cicinho ainda foi expulso e desfalca o São Paulo contra o Santos. E a liderança veio graças ao empate do Figueirense com o Grêmio por 2 a 2.
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