Setecidades Titulo Cemitério do Curuça
Comoção marca enterro de família vítima de queda de elevador em Santos

Casal, que morava no Jardim das Maravilhas, deixou uma filha maior; acidente aconteceu em Santos, segunda-feira

Bia Moço
Do Diário do Grande ABC
01/01/2020 | 13:27
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Nario Barbosa/DGABC


O enterro da família andreense que morreu na segunda-feira em queda de elevador do Edifício Tiffany, na Vila Belmiro, em Santos, no Litoral paulista, foi marcado por forte comoção. Os corpos do casal Lucineide de Souza Goes, 43 anos, e Edilson Donizete dos Santos, 45, junto com o filho Eric Miguel Goes dos Santos, 19, foram sepultados no Cemitério do Curuçá, às 11h, em Santo André.

A cerimônia de despedida de Jucelina Santos de Souza Goes dos Santos, 48, irmã de Lucineide e que residia no prédio do Litoral, foi no Cemitério de Vicente de Carvalho, no Guarujá. Por volta das 9h, a van da Marinha trouxe para Santo André a mãe das duas irmãs e parte da família para a despedida das demais vítimas. A senhora e os parentes não quiseram falar com a imprensa sobre o ocorrido.

Morador do Jardim das Maravilhas, em Santo André, o casal deixou uma filha maior, única sobrevivente da família. Segundo amigos, Milena Goes dos Santos tinha ido passar o Ano-Novo no Rio de Janeiro, naquele que seria o primeiro ano em que comemoraria a data longe da família. Abalada, a jovem foi recebida no cemitério por familiares e amigos. Ao chegar, Milena correu para os braços de amigos procurando amparo.

No início da noite de segunda-feira, o casal, junto com o filho, tinha acabado de chegar no edifício onde houve o acidente para celebrar o Ano-Novo com a irmã e o cunhado, suboficial da Marinha. A família foi recepcionada na portaria por Jucelina e todos foram para o elevador de serviço, que despencou do nono andar, segundo o Corpo de Bombeiros.

Laudo preliminar realizado pela Secretaria de Obras Particulares da prefeitura de Santos apontou que a cabine se soltou do cabo de aço que segura o equipamento. A investigação, que está a cargo da Polícia Civil e da Marinha, terá de levantar se os freios do elevador não funcionaram, e qual foi o motivo da falha, já que, segundo a administração municipal, a documentação estava em dia.

Moradores do prédio relataram que o equipamento apresentava problemas com frequência. O laudo pericial pode demorar 20 dias para ficar pronto.




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