Cargo foi criado em 2016 para fiscalizar atos do Paço, que havia prometido não realizar trocas
O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), nomeou no mês passado a servidora Silmara Grilo Brito para chefiar a controladoria interna até dezembro de 2021. É a segunda titular do cargo, criado em 2016 para fiscalizar os atos do governo, em apenas três meses.
Então titular do posto, Luci Pereti de Oliveira Silva, que assumiu a vaga em janeiro, foi exonerada no dia 12 de abril. Luci, inclusive, foi colocada pelo governo Atila no lugar do advogado Adriano Paciente Gonçalves, que foi o primeiro a ser indicado ao cargo, ainda no governo do ex-prefeito Donisete Braga (ex-PT, hoje Pros).
O Paço mauaense, inclusive, chegou a assegurar que não iria exonerar Gonçalves. O Diário revelou em outubro que a reforma administrativa desenhada pela gestão Atila e aprovada pela Câmara no início do mandato dava brecha para que o Paço demitisse o controlador, mesmo seu mandato tendo sido fixado em quatro anos – terminaria em 2020.
A legislação que modificou a estrutura administrativa da Prefeitura manteve a controladoria, inclusive, com o mesmo período do mandato. Porém, novas normas se sobrepuseram à lei específica sancionada para criar o setor, que foi revogada.
“O cargo de Adriano Paciente Gonçalves se encerra normalmente em 2020. Esse mandato de quatro anos não foi alterado. Embora a lei que criou a controladoria tenha sido revogada, o mandato foi incorporado pela reforma administrativa”, disse o Paço de Mauá, no ano passado. Questionado novamente, o governo não se pronunciou.
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