"O quarto trimestre começou com uma posição melhor do que o terceiro trimestre", disse. "Seja agora ou no ano novo, antes tarde do que nunca, as autoridades da zona do euro vão começar a resolver essas questões. Caso contrário, os mercados provavelmente vão forçar a mão, com possibilidade de resultados muito mais confusos. Conforme a crise da dívida soberana for resolvida e o crescimento global recuperar seu caminho, as commodities e produtos negociados em bolsa vão fluir."
De acordo com Brooks, nos primeiros nove meses do ano, o fluxo global de recursos aplicados nas commodities - excluindo metais preciosos - caiu cerca de US$ 5,6 bilhões, ante um aumento de US$ 2,5 bilhões registrado em 2010. Incluindo metais preciosos, o fluxo total se manteve estável, ante um aumento de US$ 22,9 bilhões em 2010.
Segundo o diretor da ETF Securities, as commodities que são mais orientadas por questões cíclicas foram as que tiveram maior retirada de recursos em 2011. A saída de recursos parece ter sido conduzida por preocupações com a macroeconomia, que afetaram os principais ativos de risco, como as ações, recordou Brooks. Ele ponderou que o ouro foi uma exceção, pois os investidores tendem a comprá-lo quando a situação da economia piora. As informações são da Dow Jones.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.