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Iêmen pede à população que corte laços com Al Qaeda
Do Diário OnLine
06/11/2002 | 12:12
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O Governo do Iêmen, onde seis supostos membros da rede terrorista Al Qaeda morreram em um ataque com míssil atribuído à Agência de Inteligência dos EUA (CIA), pediu a seus cidadãos nesta quarta-feira que abandonem a violência, origem do fechamento da embaixada norte-americana em Sanaa.

"Peço a todos os cidadãos iemenitas que se uniram à rede Al Qaeda que se arrependam e ponham fim a seus crimes contra a pátria", declarou o presidente Ali Abdalah Saleh, dirigindo-se aos membros desta rede terrorista, do fundamentalista Ossama Bin Laden, mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Saleh, que pronunciou este discurso no primeiro dia do Ramadã, o mês de jejum e oração dos muçulmanos, adiantou que "o Islã se opõe à violência e ao extremismo", destacando que "aqueles que não respeitam seus preceitos devem encontrar de novo o caminho e reintegrar-se à sociedade".

Ao pedir a seus compatriotas que "renunciem a qualquer forma de violência, negativa para a economia, a segurança e a estabilidade" do Iêmen, Saleh pediu também a coordenação de esforços internacionais na luta contra o terrorismo, "um fenômeno sem limites geográficos, raciais ou religiosos cujo impacto afeta o mundo inteiro", segundo ele.

O Iêmen foi cenário no último domingo de uma operação atribuída à CIA, que acabou com a vida de seis supostos integrantes de Al Qaeda, entre eles um de seus dirigentes, Ali Qaed Sunian Al-Harthi, que era procurado há meses pelo FBI por ser considerado um dos mentores do atentado do dia 12 de outubro de 2000 contra o navio norte-americano USS Cole, que causou 17 mortes.




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