A convenção do PSDB está marcada para 8 de março, quando o próprio governador disputará as prévias com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, para ser candidato à Presidência da República.
Os tucanos comandam o Estado desde 1995 e há ao menos cinco pessoas que pretendem herdar este legado. Declaradamente, os tucanos Luiz Felipe D' Ávila, cientista político, e Floriano Pesaro, secretário de Desenvolvimento Social de Alckmin. Nos bastidores do partido, o senador José Serra e o prefeito João Doria sinalizam interesse.
Depois da fala de Alckmin, Doria negou a intenção de disputar o governo do Estado. "Sou candidato a ser prefeito da cidade de São Paulo", repetiu o que já disse em outras ocasiões.
Nos bastidores, Doria tem costurado sua candidatura ao governo do Estado. Ele confirmou nesta segunda a reunião com o presidente da Assembleia Legislativa, Cauê Macris (PSDB), na terça-feira, 16, quando devem discutir apoio de partidos a uma eventual candidatura. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda, França tem trabalhado para esvaziar a reunião - dos 20 deputados estaduais confirmados na semana passada, 8 já desistiram.
O vice-governador tem cobrado "coerência" de Alckmin ao pedir seu apoio na disputa pelo governo do Estado. Ele chegou a dizer que, se o PSDB não apoiá-lo, vai tirar os cargos do partido, quando assumir o lugar de Alckmin - se ele for confirmado o candidato à Presidência. O tucano disse, contudo, que "isto não está em discussão". O PSB tem uma bancada de 32 deputados na Câmara.
No discurso que abriu o evento da CouroModas, o presidente da entidade, Francisco Santos, rasgou elogios ao prefeito e ao governador.
A este segundo, disse: "é 45 aqui, 45 ali, nas urnas", em referência ao número do partido e ao "aniversário" da feira. Já o prefeito, em sua fala, disse que espera o governador no evento da CouroModas no ano que vem, como presidente.
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