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Memória Há 100 anos os jornais noticiavam os esforços da Companhia Paulista para eletrificar a linha Jundiaí a Campinas
Do Diário do Grande ABC
Em 1921, um contrato para a compra de 12 locomotivas elétricas estava sendo firmado entre a companhia e a General Electric, “o maior jamais feito para a eletrificação de estradas de ferro na América do Sul”, conforme anúncio estampado na imprensa.
Um quarto de século depois, em meados da década de 1940, a EF São Paulo Railway seguia o exemplo da Companhia Paulista, e iniciava os estudos para a eletrificação de suas linhas entre Paranapiacaba e Jundiaí, cortando o Grande ABC.
Na região, o sistema elétrico ferroviário ficou inteiramente pronto com a EF Santos a Jundiaí, que substituiu a SPR e já sob o controle federal.
Presentemente, dois autores, os professores Thomas Otávio Alves Corrêa e Rafael Prudente Corrêa Tassi, comentam: “Apesar do sucesso alcançado, hoje a eletrificação ferroviária no Brasil só existe nos sistemas de transporte de massa, como as linhas de subúrbio ou em metrôs, porém, com uma importante exceção à regra: a moderna linha de cremalheira na Serra do Mar, operada pela MRS Logística S. A.”
No lugar da Refesa (Rede Ferroviária Federal), a iniciativa privada com seus trens de carga interligando São Paulo a Santos, via Grande ABC.
SALTOS HISTÓRICOS
1803 – O engenheiro inglês Richard Trevithick projeta e constrói um veículo a vapor similar a uma locomotiva: 5 toneladas, 5 km/h.
1813 – George Stephenson, também engenheiro inglês, cria a tração a vapor em estrada de ferro, com a locomotiva Blucher’.
1867 – Inaugurada a EF São Paulo Railway, a futura São Paulo/Jundiaí.
1922 – Eletrificado o trecho Jundiaí a Campinas da Companhia Paulista.
1944 – Iniciados os estudos para a eletrificação da SPR.
1946 – Encampada a SPR, com o nome de Santos a Jundiaí.
1950 – A Santos a Jundiaí está eletrificada, transportando trens de carga e passageiros.
1957 – A Santos a Jundiaí é incorporada à Refesa.
Década de 1960 – O sistema funicular vencendo a Serra do Mar, entre Paranapiacaba e Piasaguera, inicia seu epílogo.
Década de 1970 – Nasce o sistema cremalheira: o funicular agoniza.
2021 – Sobrevive o cremalheira, o funicular se transforma em sucata, correndo em paralelo na mata atlântica da Serra do Mar.
CANTA ITÁLIA
Produção e apresentação: Marquitho Riotto
Edição 125
Hoje, às 20h
Rádio ABC, 1570
Reprise: sábado, às 23h
Homenagem desta audição: Gilberto Laporta, veterano da Simca/Chrysler. Produção: Cezar Lívio.
Em 7 de julho de...
1901 – Do correspondente do Estadão na Estação Rio Grande (hoje da Serra): “Realizaram-se com pompas as festividades em louvor a São João, havendo procissão até ao rio, na noite do dia 23 (de junho de 1901), com notável acompanhamento, parecendo-nos mesmo que não houve um só habitante desta localidade que deixasse de acompanhá-la. Houve ladainha na capelinha. Entre os organizadores da festa, Manoel Marques”.
1921 – Reaparecia Il Piccolo, sob direção de Dionísio Hala. O vespertino italiano editado em São Paulo estava suspenso desde a morte do seu diretor, jornalista Paulo Mazzoldi.
Nota – Il Piccoli completava seis anos de circulação, provavelmente chegando à colônia italiana da região.
1956 – Movimento no Norte de Goiás e Sul do Maranhão pela constituição do Estado de Tocantins.
Reaberta, no Parque do Ibirapuera, a Exposição de História de São Paulo no Quadro da História
do Brasil.
“Grupo do Brasil Unido”, entre os oficiais das Forças Armadas, pregava a ditadura militar no Brasil.
1991 – O Movimento Popular da Região Leste de Santo André organizava manifestação de protesto, na Vila Guaraciaba, pedindo agilização das obras de transformação do Tancão da Morte, onde 14 pessoas morreram afogadas nos últimos cinco anos. Enquanto acontecia o protesto, o garoto Antonio Marcos Santos Costa nadava no local.
O prefeito Amaury Fioravante, de Mauá, inaugura uma brinquedoteca no Parque das Américas.
Diário há meio século
Quarta-feira, 7 de julho de 1971 – ano 13, edição 1580
Destaque – Jazz perde o seu rei: morre Louis Armstrong.
Santos do Dia
Bento XI
Vilibaldo
MARIA ROMERO MENESES (Nicaraguá 1902- 1977). Religiosa. Educadora. Fez historia na Costa Rica, onde criou as Obras Sociais de Maria Auxiliadora
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