Os sindicatos também criticaram o decreto governamental que, a partir do ano que vem, permitirá que as empresas privadas de saúde disputem com os sindicatos o atendimento médico aos seus afiliados.
O presidente Fernando De La Rúa declarou, na terça-feira, que ``o país nao merece que haja tantas greves" e recordou que recebeu o governo há seis meses com um altíssimo déficit fiscal do seu antecessor Carlos Menem.
Na sexta-feira, os três grupos que dividem o movimento sindical, determinaram uma greve de 24 horas, em repúdio as medidas de ajuste fiscal, cuja responsabilidade atribuem ao FMI.
As paralisaçoes começaram na terça-feira com os bancários parando por duas horas em solidariedade aos funcionários dos bancos estatais, que estao incluídos na reduçao salarial decretada pelo governo.
Há oito dias, o presidente De La Rúa anunciou uma reduçao temporária de 12% nos salários dos funcionários públicos com salários superiores a U$ 1 mil e de 15% aos superiores a U$ 6 mil.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.