Política Titulo São Caetano
Ida de filha de Tortorello para Câmara vira suspense

Prefeitura e Legislativo não informam destino de Angélica Tortorello, concursada do Paço de São Caetano

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
12/08/2013 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Nem Câmara nem Prefeitura de São Caetano sabem explicar em qual função atua a servidora municipal e filha do prefeito Luiz Tortorello (morto em 2004) Maria Angélica Capovilla Tortorello. A questão se tornou um jogo de empurra entre os dois poderes.

Desde o dia 1º de julho, os serviços de Angélica foram colocados à disposição do Legislativo, segundo portaria número 28.852 do mesmo dia, assinada pelo prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), sem prejuízo dos seus vencimentos. O que significa que o Executivo permanece arcando com o salário. A publicação do ato oficial não especifica o destino da servidora na Casa.

A informação fornecida pela Prefeitura é de que a servidora concursada atuava na função de professora de Educação Física nível 2 e foi transferida a pedido da Câmara. O novo posto, entretanto, não foi revelado com o argumento de que a tutela não é do Paço.

O posicionamento do Legislativo, presidido pelo vereador Sidnei Bezerra da Silva, o Sidão (PSB), fez menção parecida. A Câmara informou, no entanto, que o local de destino da funcionária foi definido pelo Executivo e não teria como identificar qual é o posto atual.

A opção do rumo de Angélica seria um dos 19 gabinetes de parlamentares ou até mesmo na estrutura administrativa da Casa – essa comandada inteiramente por Sidão.

A reportagem do Diário circulou pelos gabinetes e setores administrativos da Câmara e não localizou Angélica para comentar o caso.

HISTÓRICO

O prefeito Luiz Tortorello foi um dos prefeitos mais influentes de São Caetano, tendo governado a cidade em três oportunidades – 1989-1992, 1997-2000 e 2001-2004.

O nome da família perdeu força no cenário municipal depois da morte de Luiz Tortorello, mas resgatou prestígio com a eleição de Pinheiro no ano passado. O peemedebista diz seguir uma cartilha de gestão tortorellista, tanto que alçou Thiago Tortorello (primo de Angélica) ao comando da Pasta de Direitos da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida.




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