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Luxemburgo nega convite do
PSG e exige atenção máxima
08/04/2006 | 10:15
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O técnico Vanderlei Luxemburgo exige concentração máxima de seus jogadores para o jogo de domingo contra a Portuguesa, às 16h, na Vila Belmiro, para evitar que fatores extra-campo possam influir no rendimento do time. Às vésperas da decisão do Campeonato Paulista, foi ele quem teve de falar sobre assuntos não relacionado ao jogo. Tudo por conta do interesse do Paris Saint-Germain na sua contratação. "Não tem nada a ver, não tenho o convite", disse o treinador. "Estou com a cabeça voltada totalmente para o jogo contra a Portuguesa e alguns jornalistas sempre jogam alguma coisa para tumultuar, como disseram na semana passada que estava no Corinthians."

O técnico fez questão de dizer que a chance de dirigir o PSG é de "zero por cento". "Tenho contrato com o Santos até 2007 e quero terminar a etapa que projetei para minha vida profissional As pessoas que não acreditam no que digo, vão tentar sempre tumultuar."

Sair do Santos sempre foi um assunto indigesto para Luxemburgo. Em sua primeira passagem pela Vila Belmiro, em 1997, ele havia assinado um contrato por três anos, mas ao final da primeira temporada não resistiu ao convite do Corinthians e deixou o clube no momento em que a equipe ia ser reformulada. Essa saída estraçalhou sua imagem e, na primeira vez que voltou à Vila Belmiro com o time de Parque São Jorge, foi recebido com uma chuva de moeda pelos torcedores.

No começo de 2004, ele venceu as resistências que ainda existiam e voltou a dirigir o Santos, conduzindo o time ao título brasileiro. Quando estava preparando a reformulação para a temporada de 2005, recebeu o convite do Real Madrid e mais uma vez não resistiu. Só que procurou o presidente Marcelo Teixeira, explicou a situação e conseguiu rescindir o contrato amigavelmente. Sua volta, em janeiro passado, foi bem tranqüila, pois já estava com sua imagem restaurada junto ao torcedor.

Quando é perguntado sobre eventual interesse de algum clube durante a vigência de um contrato, Luxemburgo entra na defensiva. E sexta-feira não foi diferente. Ele garantiu que continuará no Santos, mas isso não representa uma garantia absoluta, pois deixou uma brecha: "Se amanhã eu tiver de discutir um contrato, até seu rompimento, existem cláusulas que prevêem essa possibilidade. Isso é profissionalismo, não é mercenarismo." O interesse do PSG veio logo depois da notícia da provável contratação de Raí (ex-jogador do São Paulo) para ser dirigente do clube francês.




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