O Procurador do Estado peruano, Luis Vargas Valdivia, disse a uma emissora local que o expediente já foi traduzido e se encontra em plena revisão por especialistas para evitar eventuais erros de interpretação.
A Justiça e a Chancelaria peruanas tinham anunciado que o expediente, de 700 páginas, estaria pronto em junho para ser enviado ao Ministério das Relações Exteriores do Japão, que determinará se conta com as devidas garantias para ser encaminhado a seus tribunais.
No entanto, a tradução de expediente gerou expectativas no Peru porque os primeiros tradutores contratados para fazer o trabalho foram despedidos pelo Poder Judiciário devido a uma aparente lentidão.
Uma terceira equipe de tradutores japoneses foi procurada pela embaixada do Peru em Tóquio e contratada em março para terminar a tradução em 90 dias.
O pedido de extradição se baseia na denúncia pelo homicídio qualificado de 25 pessoas nos massacres de Barrios Altos (1991) e da Universidad La Cantuta (1992) por parte do grupo paramilitar Colina, que teria recebido ordens de Fujimori.
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