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Câmaras de Mauá e Rio Grande terão reformas

Legislativos firmam contratos via convite para pintura e reparos nas estruturas parlamentares

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
30/10/2021 | 00:30
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DGABC/Denis Maciel


As câmaras de Mauá e de Rio Grande da Serra passarão por reformas. As duas casas abriram processo de contratação, via convite, de empresas especializadas em pinturas e pequenos reparos estruturais. O custo das obras pode chegar a R$ 500 mil, somados os orçamentos dos legislativos.

Em Mauá, a Asservo Multisserviços Ltda, de Santo André, foi contratada para pintura predial interna, reparos e correção de imperfeições no prédio por R$ 170,5 mil. A empresa tem 45 dias para entrega dos serviços a partir da ordem de serviço – o presidente da casa, Zé Carlos Nova Era (PL), homologou o vínculo no dia 19. Ou seja, as obras têm previsão de término em dezembro. A empresa tem como sócios Pedro Scudeze Einsfeld e Fernando Japiassu Cavalcanti.

“A Câmara de Mauá informa que abriu processo licitatório para pintura do prédio, tendo em vista que o último reparo deste tipo foi realizado em 2011. A reforma visa garantir melhoria no ambiente de trabalho dos servidores da Câmara”, discorreu o Legislativo, em nota.

A estrutura parlamentar de Mauá foi inaugurada em 2006, na gestão do ex-presidente Diniz Lopes. Ocupa área no Paço, ao lado da Prefeitura e do Fórum, na Avenida João Ramalho, região central da cidade. Até 2006, os vereadores se reuniam em prédio na Rua Vitorino Dell''Antonia – a estrutura foi negociada com a Fama (Faculdade de Mauá). Entretanto, diversas obras foram executadas pouco tempo depois da entrega, em especial nas partes elétrica e hidráulica, além do telhado.

Em Rio Grande da Serra, o presidente da casa, Charles Fumagalli (PTB), também abriu procedimento para contratação, via carta-convite, de empresa que ficará responsável por executar pintura interna e externa das dependências. O edital que está presente no Portal da Transparência da Câmara não estipula o valor que o Parlamento pretende gastar. Pela Lei de Licitações (8.666/93), obras de engenharia e serviços podem demandar até R$ 330 mil na modalidade convite.

O prédio do Legislativo foi adaptado em 2019 para receber os vereadores. Inicialmente, a estrutura seria um Creb (Centro de Referência de Educação Básica), mas, há dois anos, o então prefeito Gabriel Maranhão (Cidadania) e os parlamentares firmaram acordo de comodato por dez anos para que o espaço fosse utilizado como sede do Parlamento rio-grandense – que, durante quatro décadas, funcionou em uma sala alugada em cima de uma farmácia na região central da cidade.  




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