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Presidente: Kaká não quis prorrogar contrato até 2006
Do Diário OnLine
25/06/2003 | 00:23
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O presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, afirmou que o meia/atacante Kaká não quis renovar seu contrato com o Tricolor até o final de 2006 – o vínculo atual termina em junho de 2005. Em entrevista à Rádio Globo, nesta terça-feira, Gouvêa explicou que um grupo de empresários tentou prorrogar o contrato do atleta com o São Paulo, bancando parte do salário (que seria reajustado) para ganhar uma participação nos lucros de uma eventual transferência para a Europa. "Mas o Kaká não se mostrou interessado."

Gouvêa explicou ainda que a idéia dos empresários era manter Kaká no São Paulo até o final de 2006 por causa da possível valorização que o meia/atacante pode ter após uma boa atuação na Copa do Mundo.

Antes mesmo de começar a ser vaiado pela torcida e ter a titularidade ameaçada no São Paulo, Kaká não escondia de ninguém que sonha em defender alguma grande equipe da Europa – mais especificamente da Espanha ou da Itália. Agora, na má fase, Kaká tem evitado falar sobre seu sonho europeu.

Rombo - Na mesma entrevista à Rádio Globo, Gouvêa revelou que o São Paulo pode ter problemas de dinheiro em julho deste ano. Segundo o presidente, as contas de hoje estão em dia, mas o veto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em autorizar a viagem do Tricolor para a disputa da Copa da Paz (em julho, na Coréia do Sul) pode deixar o cofre do Morumbi deficitário em "R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões" no próximo mês. "Capaz que no fim de julho esteja faltando R$ 1,5 milhão para saldar os compromissos", adiantou.

Gouvêa fez as contas durante a entrevista. A mera participação na Copa da Paz renderia ao São Paulo US$ 150 mil. O campeão ganhará um prêmio de US$ 2 milhões e o vice, US$ 500 mil. Como o Tricolor esperava pelo menos chegar à final, são US$ 650 mil (mais de R$ 1,8 milhão) que deixarão de entrar na poupança – quantia com a qual a diretoria já contava. Além de deixar de lucrar, o clube sairá no prejuízo, pois a desistência ocasiona uma multa de R$ 1 milhão – valor que Gouvêa prometeu negociar com a CBF e a organização da Copa.

O presidente são-paulino negou que exista uma "rixa" entre a CBF e o Tricolor. Mas alfinetou a cartolagem: "o São Paulo cumpre a sua parte, mas a CBF não cumpre a dela."

Ele adiantou que o clube cobrará da CBF o reembolso salarial dos dias que Ricardinho e Luís Fabiano passaram concentrados com a Seleção Brasileira, para a disputa da Copa das Confederações (mais de duas semanas).




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