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Feira de artesanato começa hoje com objetivo de ampliar negócios
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
30/06/2010 | 07:10
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Começa hoje a Mega Artesanal 2010, feira que reúne cerca de 300 expositores, entre representantes da indústria e comércio do artesanato, de olho na expansão do mercado que hoje já movimenta no Brasil R$ 28 bilhões por ano, valor equivalente a 2,8% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

No evento, que acontece no Centro de Exposições Imigrantes, terá a participação de 14 expositores, que vão receber cerca de 5.000 pessoas por dia. Três empresas do setor devem representar o Grande ABC: a Acrilex, que estará no Pátio da Indústria mostrando novidades e ministrando cursos, a Florbras, que venderá produtos para artes e artesanato no Paço do Comércio, e a Só Isopor, especializada em decoração de ambientes.

Com crescimento estimado de 15% nos últimos anos, a gerente comercial da Só Isopor, Fabiana Atui, diz que o evento é a oportunidade para novos negócios. "Ministramos cursos ensinando pintura, revestimento em tecido para que a pessoa aprender e terceirizar os serviços", conta.

A ideia, de acordo com a gerente, é aumentar ainda mais a propagação do setor no Brasil que abocanha cada vez mais trabalhadores autônomos de olho em expandir a renda extra mensal. "Incentivamos a geração de renda através da venda de peças feitas com isopor, que é um material barato, leve e 100% reciclável, fácil de lidar", diz. Para mostrar a facilidade do uso do material, a empresa organiza no evento aulas práticas com uma artesã de São Bernardo.

Já a Acrilex, empresa saobernardense, terá estande de 600 m², com 15 bancadas, sala de aula para 50 alunos e capacidade para ministrar cursos para interessados, em geral, além de espaço exclusivo para a apresentação de novas técnicas para professores.

A Florbras, levará para a feira acessórios em acrílico para trabalhos artesanais, lembrancinhas para festas, casamentos, batizados e debutantes, produtos que também registram aumento de procura de, em média, 20%.

MERCADO INFORMAL
O segmento não possui dados consolidados sobre o número de profissionais que contam com o artesanato como sua principal fonte de renda. No entanto, a Sutaco (Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades) mantém dados recentes de São Paulo que apontam que são 68 mil artesãos cadastrados na entidade, o que gerou em 2009 quase R$ 20 milhões em volume de negócios.




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