Política Titulo Por unanimidade
Vidoski é escolhido líder da bancada do PSDB na Câmara de S.Caetano

Vereador comandará bloco em meio a exonerações de seus aliados

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
23/02/2021 | 21:12
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Divulgação


Um dia depois de o prefeito de São Caetano, Tite Campanella (Cidadania), exonerar figuras próximas ao vereador Beto Vidoski (PSDB), a bancada tucana na Câmara indicou, por unanimidade, o parlamentar como líder do partido na casa.

A legenda é a de maior representatividade no Legislativo, com cinco cadeiras: Vidoski, Daniel Córdoba, Marcos Fontes, Fábio Soares e Pio Mielo, que preside a casa.

Como líder da bancada, Vidoski terá protagonismo ainda maior na casa e será figura central de grandes debates na Câmara. Ficará designado por participar de reuniões sobre projetos de relevância, além de dar encaminhamento às votações por parte da sigla.

Ontem, o Diário mostrou que a gestão Tite retirou a função gratificada da prima de Vidoski (Priscila Vidoski), exonerou a sogra do tucano (Isabel Ortega) da Fundação Pró-Memória e desligou amigo do vereador (Bruno Zuchinalli) da FUABC (Fundação do ABC).

“É uma satisfação e uma responsabilidade muito grandes estar à frente da maior bancada da Câmara de São Caetano. Serão dois anos de grandes desafios para a nossa cidade. Nosso partido tem que seguir pelo caminho do equilíbrio, da ponderação e do diálogo”, comentou Vidoski, que evitou fazer relações entre as exonerações e sua indicação.

Pio exaltou o correligionário e lembrou que a ascensão do PSDB na cidade foi pelas mãos de Vidoski, ainda em 2012. “O Beto tem relevância histórica no PSDB. Foi vereador, vice-prefeito. Foi em sua passagem como presidente do partido que o PSDB administrou a cidade, com o prefeito Auricchio.”

O Diário apurou que a alta cúpula do Palácio da Cerâmica culpou Vidoski pela derrota de Córdoba no processo de escolha do presidente da comissão de finanças e orçamento – o tucano foi preterido internamente por Caio Salgado (PL).

E o clima entre o vereador e o prefeito não é dos melhores desde a eleição para a mesa diretora, no dia 1º de janeiro. Vidoski foi o único da base de sustentação a não votar em Tite para ser presidente da Câmara – por causa do imbróglio jurídico envolvendo a candidatura de José Auricchio Júnior (PSDB), aquele foi um pleito indireto para o comando do Paço. 




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