Quanto ao leilão de áreas do pré-sal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, ocorrido nesta sexta-feira, 27, o executivo relatou que está satisfeito com a participação da empresa. "Não poderíamos nos dar ao luxo de não continuar procurando novas áreas", relatou. "Temos que priorizar o que garante o nosso futuro."
No que se refere ao campo de Peroba, o executivo disse que possui grande potencial de existência de óleo. "Foi um dos maiores ágios oferecidos. Nós quisemos participar da oferta neste campo com excelentes parceiros. Novas áreas vão ajudar a empresa a voltar aos trilhos. A Petrobras é uma empresa que está para ficar e ter uma sustentabilidade e sobrevivência pelo resto dos tempos", afirmou.
"Uma empresa petrolífera precisa constantemente encontrar novos reservatórios, porque, à medida que produz, os reservatórios se reduzem." Ainda a esse respeito, ele lembrou que um campo na área do pré-sal em geral se desenvolve em uma faixa de prazo de sete anos. "O prazo de desenvolvimento é de sete a dez anos, com exploração por 30 anos... O investimento está dentro da visão do que precisamos para dar um retorno adequado aos acionistas."
O executivo também ressaltou que todos os investimentos estão dentro dos limites aprovados no plano financeiro.
A ANP vendeu em sistema de partilha a área de Peroba, na Bacia de Santos, para o consórcio operado pela Petrobras (40%) em parceria com a chinesa CNODC (20%) e BP (40%). O óleo excedente oferecido foi de 76,96%, frente ao mínimo de 13,89% definido pelo governo. O bônus de assinatura da área foi previamente determinado em R$ 2 bilhões.
A Petrobras levou ainda a área de Sapinhoá, na Bacia de Santos, em consórcio com Repsol Sinopec (25%) e Shell (30%). O óleo excedente oferecido foi de 80%, frente ao mínimo de 10,34% definido pelo governo. O bônus de assinatura da área foi previamente determinado em R$ 200 milhões.
A petroleira ficou também com a área de Alto de Cabo Frio Central, na Bacia de Campos. O consórcio é formado pela Petrobras (50%), em parceria com a BP (50%). O óleo excedente oferecido foi de 75,86%, frente ao mínimo de 21,38% definido pelo governo. O bônus de assinatura da área foi previamente determinado em R$ 500 milhões.
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