A reuniao aconteceu em um grande hotel de Bangcoc, à margem da reuniao anual entre os países do Sudeste asiático e seus sócios. A conversa durou mais do que a meia hora prevista e teve início depois que os ministros deram-se as maos, sorrindo, diante de fotógrafos e jornalistas concentrados no hotel.

Albright classificou o encontro de ``simbolicamente histórico'. Os Estados Unidos queriam discutir ``todos os temas relativos às nossas relaçoes bilaterais e o progresso de questoes que nos preocupam', em particular o programa de mísseis norte-coreano, segundo o Departamento de Estado.

Os Estados Unidos mostraram estar dispostos a estudar os meios de ajudar a Coréia do Norte a lançar satélites, se esta abandonar o desenvolvimento de mísseis balísticos internacionais.

Pyongyang propôs recentemente abandonar o programa, se isto permitisse ao país o lançamento de satélites de comunicaçao. Mas antes os dirigentes americanos querem que os norte-coreanos esclareçam sua posiçao sobre o assunto.

A ameaça dos mísseis da Coréia do Norte constitui um dos principais argumentos de Washington para justificar seu projeto de um sistema nacional antimísseis (NMD).

Pyongyang foi admitida oficialmente nesta quinta no Fórum Regional da Associaçao de Naçoes do Sudeste Asiático (FRA), o único fórum de segurança da Asia-Pacífico.

O FRA, ao qual pertencem Estados Unidos, Uniao Européia (UE), China e Rússia, mantém uma reuniao anual para discutir questoes de segurança.

O Canadá, depois da Itália, se transformou esta semana no segundo membro dos sete países mais ricos (G-7) a reconhecer oficialmente a Coréia do Norte.

Mês passado, o chefe de Estado norte-coreano, Kim Jong Il, e o presidente sul-coreano, Kim Dae Jung, protagonizaram uma reuniao de cúpula histórica em Pyongyang, com o objetivo de pôr fim a cinco décadas de inimizade após a Guerra da Coréia (1950-1953).