Logo após a cerimônia de posse, Belmonte afirmou que a entidade precisa se tornar mais popular para estar mais presente junto à sociedade civil. “A tarefa é difícil, mas temos de nos empenhar para aproximar o Fórum do cidadão e chegar aos anseios da sociedade”, afirmou.
Para o novo coordenador, o esvaziamento da entidade é “fruto de um descontentamento da população com as políticas nacionais”. Belmonte afirmou que o Fórum precisa se revigorar para voltar a ter ação com o Poder Público. Para isso, avalia que será preciso levar de volta ex-coordenadores que estão ausentes da entidade. “Só com união forte é que se faz um Fórum produtivo”, disse.
A ausência de ex-coordenadores foi uma das justificativas apresentadas por Clodoaldo para o declínio da entidade nos últimos tempos. Para ele, muitas pessoas estiveram atuantes dentro do Fórum da Cidadania apenas quando a entidade vivia sob “luzes e holofotes”. “Esses que se afastaram vão entender que sociedade civil organizada significa também arregaçar as mangas e não apenas ficar debaixo das luzes e dos holofotes”, afirmou.
Clodoaldo avaliou, no entanto, que o esvaziamento das discussões dentro do Fórum da Cidadania é também conseqüência de uma menor ação das demais entidades regionais, com a Câmara Regional do Grande ABC, o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e dos sindicatos.
Para ele, após os ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos as pessoas passaram a ser preocupar mais com os interesses pessoais que coletivos, o que também colaborou para o enfraquecimento da entidade.
Ao lado de Belmonte, também tomaram posse no colégio executivo do Fórum da Cidadania o vice-coordenador, Waldir Nicoluche; o primeiro secretário, Dalton Edson Messa; o segundo secretário, André José de Andrade; o primeiro tesoureiro, José Alberto Lima da Paixão e o segundo tesoureiro, José Braz da Silva. No conselho fiscal da entidade, os empossados foram Paulo Nishikawa, Ivan Vasconcelos, Elzir dos Santos Almeida Saracino, Luiz Antonio Andreazi e José Gomes.
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