O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) apresentou nesta terça-feira o projeto que coloca o Rio de Janeiro como uma das cidades aspirantes à sede da Olimpíada de 2016. A meta é receber a competição após a Copa do Mundo de 2014. Em contas preliminares, o comitê de candidatura do Rio 2016 relacionou mais de US$ 508 milhões em gastos com os Jogos, que serão aplicados em infra-estrutura e instalações esportivas.
O evento foi realizado no MAM (Museu de Arte Moderna) do Rio. O documento apresentado nesta terça-feira será enviado à Suíça e entregue ao COI (Comitê Olímpico Internacional) na sexta-feira.
Com relação ao orçamento, Nuzman fez questão de frisar que o valor será dividido entre os três poderes: Federal, Estadual e Municipal. A mesma promessa foi feita quando o Rio foi confirmado como sede do Pan 2007. Na competição, foram gastos R$ 4 bilhões, no qual a União foi a grande avalista.
Para poder concorrer com outras cidades postulantes – Madri (Espanha), Chicago (EUA), Tóquio (Japão), Praga (República Checa) e Doha (Catar) – o Rio deverá se desfazer de alguns pontos importantes da cidade, como o autódromo de Jacarepaguá, onde será construído o Centro Olímpico Nacional de Treinamento, que irá concentrar diversas modalidades. Outros espaços que serão desativados são o Parque Aquático Júlio Delamare e o estádio de atletismo Célio de Barros, que fica no Maracanã.
De acordo com o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, a demolição servirá para melhor acomodação para as cerimônias de abertura e encerramento da Olimpíada, caso o Rio seja escolhido como sede pelo COI. A idéia já tinha sido apresentada pelo prefeito César Maia para que o Maracanã fosse confirmado para a Copa de 2014. A solução foi apresentada para sanar uma das principais deficiências do estádio: a falta de estacionamento.
No lixo - Os R$ 6 milhões gastos há menos de um ano para a reforma do Parque Aquático serão praticamente jogados no lixo. O local recebeu as disputas do polo aquático masculino e feminino no Pan-2007.
Com as demolições do Júlio Delamare e do estádio Célio de Barros, duas confederações perderam espaços importantes. A CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) ficará sem sede, enquanto a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) ficaria sem espaço para treinamento.
“Já foi combinado com as confederações que elas só sairão das suas atuais instalações quando as novas forem concluídas”, assegurou o presidente do COB, que indicou os novos locais das entidades.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.