Para o volante Rincón, apesar do erro do juiz e a conseqüente desclassificação da Copa do Brasil, não adianta mais reclamar. “Não dá para ficar chorando. Temos de pensar no Campeonato Brasileiro agora. Mas se fosse no Pacaembu o juiz dava”, disse o colombiano.
O técnico Oswaldo de Oliveira lamentou a falha do árbitro, mas não acredita que o Corinthians mergulhe novamente na crise. “No futebol não tem crise, e sim derrotas que danificam o ânimo da equipe, mas mantivemos o nível dos últimos jogos e vamos de cabeça erguida para o próximo jogo”, afirmou o treinador, numa referência ao confronto com o Atlético-PR, domingo, no Pacaembu.
Oswaldo de Oliveira aprovou o comportamento do time no estádio Barradão. “Criamos chances durante o jogo todo e encaramos o Vitória de igual para igual. Estou orgulhoso pelo futebol que apresentamos, e só lamento termos sido eliminados da maneira como aconteceu”, disse o técnico. “Não vou desvalorizar a classificação do Vitória, que tem seus méritos, mas o árbitro errou em um lance decisivo. Uma pena.”
A diretoria do alvinegro armou um esquema sem precendentes para garantir a integridade física dos jogadores e membros da comissão técnico no aeroporto internacional de Guarulhos. Mais de dez seguranças superequipados e guardas da Polícia Militar foram convocados para proteger a delegação. Os dirigentes temiam que membros das organizadas pudessem atacar ovos, como aconteceu no dia 16 de março, após o quase rebaixamento da equipe no Campeonato Paulista.
O trabalho dos seguranças, porém, foi em vão, uma vez que nenhum torcedor se deslocou até o aeroporto para recepcionar a delegação.
Para tentar amenizar o clima ruim no clube, o vice-presidente Antônio Roque Citadini contratou o diretor de Futebol e psicólogo Paulo Angioni. Ele trocou o Fluminense pelo Corinthians. Irá receber R$ 30 mil mensais e será apresentado oficialmente nesta sexta pela manhã.
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