O novo presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), fez nesta sexta-feira seu primeiro discurso como comandante da Casa. Ele prometeu e deixou claro que seu grande objetivo é trabalhar para o bem do povo brasileiro.
Ele elogiou as iniciativas do poder Executivo, que faz um realinhamento de prioridades em relação ao passado, com a adoção de políticas e objetivos concretos, como reduzir a fome, combater a exclusão social, expandir a estrutura física, gerar empregos e distribuir renda. Ele citou o PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) como uma das iniciativas que contarão com o apoio da Casa na análise dos projetos.
O petista declarou também que sua primeira tarefa será reestruturar a base aliada, estremecida com a tentativa de reeleição do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Sobre a disputa, Chinaglia disse que todos estavam preparados para "ganhar ou perder". E questionado se houve ferimentos, ele respondeu: "foi uma discreta canelada".
Objetivos – Chinaglia afirmou que pretende criar comissões específicas para tratar de temas relacionadas à Previdência Social e das reformas tributária e política.
Ele reconheceu, porém, que as reformas não deverão ser feitas rapidamente. "Está provado que, historicamente, não é rápido, por isso temos que começar o mais cedo possível". Chinaglia disse que quer discutir as prioridades de votações com os líderes partidários. "É dever agir para compor, debater e deliberar a pauta".
Convivência - Ao finalizar seu discurso, Chinaglia parabenizou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pela recondução ao cargo. Para Chinaglia, será tranqüila a convivência entre as duas Casas, que precisarão andar em harmonia para "dar às propostas a urgência que o Brasil requer".
Chinaglia vê com esperança esse próximo quadriênio e disse que o desenvolvimento previsto para o país precisa ser também composto de novos patamares de qualidade de vida, igualdade de oportunidades, que conduzirão a uma sociedade cada vez mais justa.
Por fim, Chinaglia ressaltou que a Câmara tem a noção exata de que investir em educação não traz resultados imediatos. "Mas, se recursos maciços não forem aportados para a educação, não teremos qualquer desenvolvimento no futuro", disse.
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