Um dos irmãos de Carlos Tenório, atacante da seleção equatoriana e do Al Saad, do Catar, foi seqüestrado na província de Esmeraldas, no litoral noroeste do país, na fronteira com a Colômbia. Segundo a imprensa, os seqüestradores estariam exigindo um resgate de US$ 1 milhão por Yori Tenório.

Uma fonte chegada à família disse que a vítima já manteve contato com ela, que ela estava bem e pediu para afastar a polícia das negociações.

O chefe de polícia de Esmeraldas, coronel Edwin Echeverría, disse que procurou os familiares de Yori Tenório, mas "eles recusaram nossa ajuda". "Não sabemos se efetivamente se trata de um seqüestro ou de algum tipo de negociação. Sabemos que ocorreu um fato incomum no passado sábado no porto pesqueiro, quando pessoas armadas chegaram a até bar e obrigaram Yori Tenório a acompanhá-los em um carro e depois em uma lancha".

Carlos Tenório é um dos atuais ídolos do futebol equatoriano, juntamente com o veteraníssimo Aguinaga. Tenório esteve com a seleção do seu país nas Copas do Mundo do Japão e da Coréia do Sul, em 2002, e da Alemanha, no ano passado.

Brasil – No Brasil, os casos de seqüestro de parentes de jogadores passaram a ocorrer com uma certa freqüência. O mais famoso deles aconteceu em 2004 com a mãe do atacante brasileiro Robinho, do Real Madrid, da Espanha. Na época, ainda como jogador do Santos, Robinho ficou afastado dos gramados até que sua mãe fosse libertada – como aconteceu depois de mais de um mês sob o poder dos criminosos.

Quem também passou pelo mesmo drama foi o volante Rogério, hoje um dos destaques do Santo André no Campeonato Brasileiro da Série B. Em 2005, quando defendia as cores do Sporting Lisboa, de Portugal, sua mãe ficou sob o poder dos criminosos por alguns dias, sendo libertada em boas condições de saída.