Neste acordo, Washington comprometeu-se em suspender as altas taxas que pesavam sobre o produto brasileiro, e exigiu em troca que as exportaçoes brasileiras se limitem a 295 mil toneladas por ano, a um preço mínimo de US$ 327 por tonelada.
Os Estados Unidos estavam aplicando taxas de até 71% ao aço procedente das empresas Cosipa, Usiminas e Companhia Siderúrgica Nacional.
Os argumentos apresentados por Washington norte-americano eram que o aço brasileiro tinha preços abaixo dos custos de produçao (dumping) e que recebia subsídios por parte do governo brasileiro. ``A CSN nao está fazendo 'dumping' e a siderurgia brasileira é muito competitiva', assegurou Maria Silvia, enfatizando que as exportaços deste ano serao menores do que as de 1999 porque o crescimento do país vai ser maior.
Segundo cifras da CSN, nos nove primeiros meses de 1999 as vendas totais da empresa alcançaram 3,417 milhoes de toneladas, das quais 37% foram para o exterior. Por estas exportaçoes, a CSN obteve rendimentos de US$ 306 milhoes.
Em 1998, o Brasil havia vendido para os Estados Unidos 400 mil toneladas a um preço médio de US$ 278 por tonelada.
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