"Neste 27 de abril, estão em jogo dois modelos. Não há lugar para equívocos", disse Kirchner em seu último comício, realizado na localidade de La Matanza, periferia sudoeste de Buenos Aires. Kirchner pediu a "peronistas, radicais, socialistas e independentes; e às novas forças políticas e sindicais", que se unam contra o ex-presidente Menem e o ex-ministro da Economia López Murphy.
O candidato do governo disse que é preciso "derrotar o modelo do passado, representado pelo presidente da década de 90, um velho fantasma; e o que foi ministro de (ex-presidente Fernando) De la Rúa e tem sua equipe integrada por homens como Martínez de Hoz (ministro da Economia da última ditadura, de 1976-83)".
Néstor Kirchner também pediu o voto dos desempregados, assumindo o compromisso de superar a grave crise que atinge os trabalhadores e empobrece a classe média com seu projeto de "produção e trabalho".
Sobre o combate à violência, Kirchner criticou as propostas de repressão de seus adversários e disse que "a ordem se consegue com justiça e dignidade através do trabalho, estudo, produção e convivência, com oportunidades iguais para todos".
"A lei que deve ser cumprida está na Constituição Nacional, nos artigos que dizem que devemos garantir o direito ao trabalho, ao salário digno, à habitação e à dignidade. Esta é a primeira lei que vou aplicar", prometeu.
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