'É um dinheiro importante, que poderá salvar muitas vidas``, afirmou o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Giddel Dantas. Segundo ele, está praticamente tudo acertado entre o Ministério da Justiça, do qual faz parte o Denatran, e o Bid. Só falta agora a palavra final da equipe econômica para que o dinheiro comece a ser liberado.
Pelo acordo inicial, os recursos serao destinados ao financiamento de projetos que vao desde a simples compra de um redutor de velocidade eletrônico até cursos de aperfeiçoamento de guardas de trânsito. Para pleitear a verba, os municípios terao que estar integrados ao Sistema Nacional de Trânsito. Mas isso nao chega a ser um problema.
Os 114 maiores municípios, responsáveis por 80% da área urbana do país, estao ligados ao sistema, coordenado pelo Denatran. A única exigência é que, ao pedirem o financiamento, os municípios terao que oferecer uma contrapartida ao empréstimo. Os percentuais de contrapartida deverao ser definidos pelos técnicos do BID com a equipe econômica. Mas, segundo Giddel Dantas, em casos de municípios pobres 'é possível`` que a contrapartida seja dispensada.
A proposta de criaçao do fundo pelo BID é antiga, mas só agora, depois de uma ano de vigência do Código Brasileiro de Trânsito, é que idéia ganhou força. 'O BID quer nos ajudar e isso é muito bom``, disse Giddel.
Na próxima semana, o ministro da Justiça, Renan Calheiros, deverá anunciar o lançamento dos editais de licitaçao para as empresas interessadas em explorar o serviço de inspeçao de carros. A inspeçao, uma das exigências do novo código, custará em média R$ 50 por ano para cada proprietário de carro com mais de dois anos de uso.
Segundo especialistas, o serviço irá criar um segmento econômico capaz de movimentar R$ 1,5 bilhao por ano. A inspeçao consistirá na vistoria de freios e parte elétrica, entre outros ítens de segurança dos carros.
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