Justamente no momento em que o furacão Luana Piovani assume mais um namorado nas capas de revistas – o escolhido da vez é o jogador de polo Ricardinho Mansur, ex de Gisele Bündchen –, o Teatro Cacilda Becker, em São Bernardo, exibe o primeiro longa-metragem protagonizado pela loura na Mostra de Cinema Brasileiro da cidade. O filme é O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, e tem sessões neste sábado, às 20h, e no domingo, às 16h, com ingressos a R$ 2.

Furtado, para refrescar a memória, é aquele premiado diretor do documentário Ilha das Flores (1989), produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre. Ou, depois de Mulheres Apaixonadas, da Globo, o pai de Pedro Furtado, ator que interpretou o nadador Fred na novela de Manoel Carlos.

Luana e Furtado se deram muito bem e a boa relação repercute na tela. Luana é a Marinês no filme, uma personagem ambiciosa com quem, confessa a atriz, tem muitos pontos em comum. “Como a Marinês, eu sou decidida, sei o que quero, não tenho o menor problema com a minha beleza. Sou uma pessoa assumida, não fico me desculpando por ser bonita”, diz.

Marinês é virgem e sonha casar com um homem rico. Por isso, faz de gato e sapato o malandro Cardoso (Pedro Cardoso). Ela trabalha em uma papelaria com o inofensivo André (Lázaro Ramos), que é operador de fotocopiadora. Este mora com a mãe, não tem pai e ganha tão pouco que não dispõe nem de R$ 38 para impressionar a menina de seus sonhos, Sílvia (Leandra Leal).

Mas um dia ele tem uma idéia: copiar uma nota de R$ 50 de seu chefe. O plano dá certo, assim como tudo que acontece em seguida em sua vida. E as coisas seguem assim, meio ao acaso, e com a cumplicidade de Marinês e Cardoso.