A Justiça de São Paulo inocentou em primeira instância, nesta sexta-feira, o ex-prefeito da cidade Paulo Maluf (PPB) das supostas irregularidades na aquisição de frango durante a sua gestão, entre 1993 e 1996. A alegação foi de que não houve superfaturamento e que o fato de a empresa fornecedora pertencer à mulher de Maluf, Sylvia, não constitui ato irregular.

A condenação de Maluf e de outras duas pessoas havia sido requisitada pelo então promotor de Justiça Alexandre de Moraes, hoje secretário estadual de Justiça e da Cidadania. Na acusação constava o superfaturamento na compra de 1,4 tonelada de frango por R$ 1,39 milhão.

Marcelo Daura, ex-presidente da Comissão de Preços, Francisco Martin, ex-secretário de Abastecimento, e as empresas Obelisco Agropecuária, que pertence a Sylvia, e Ad'Oro, também foram citados na ação.

O juiz Fernão Borba Franco, da 2ª Vara da Fazenda Pública, condenou o Ministério Público, autor da ação, a pagar as despesas processuais. O promotor responsável pelo caso, Antônio Celso Faria, deve recorrer da decisão judicial.