Política Titulo ARTUR PRÓCIDA
Prefeito preso no mesmo dia que Atila é cassado em Mongaguá
Fabio Martins
21/08/2018 | 07:32
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Votação na Câmara de Mongaguá, no Litoral, cassou os mandatos de Artur Parada Prócida e Márcio Melo Gomes, o Márcio Cabeça, prefeito e vice da cidade, respectivamente, ambos do PSDB e investigados por desvio de dinheiro federal no âmbito da Operação Prato Feito. O caso envolvendo os tucanos se assemelha ao do chefe do Executivo eleito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), afastado do cargo desde 9 de maio, preso na ocasião – passou 37 dias na cadeia.

Embora em liberdade, o socialista tem restrições da Justiça e não pôde retornar ao cargo no Paço.
Atila foi detido pelo mesmo motivo de Prócida. Na data da busca e apreensão, a Polícia Federal encontrou R$ 87 mil em espécie no armário da cozinha da residência do prefeito mauaense, além de achar R$ 588,4 mil e 2,9 mil euros na casa do então secretário de Governo, João Gaspar (PCdoB). Neste dia, os policiais prenderam o prefeito de Mongaguá com R$ 4,6 milhões e US$ 217 mil em espécie.

A decisão do Legislativo mongaguense se deu na sexta-feira, em sessão extraordinária, apesar de a coligação de Prócida ter garantido dez das 13 cadeiras na cidade. Com a cassação, o vereador Rodrigo Biagioni, o Rodrigo Casa Branca, também do PSDB e então presidente da Câmara, tomou posse ontem à frente do Paço. 




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