Márcio Bernardes Titulo
Dunga, o ‘bambambã’

Pesquisa Datafolha divulgada domingo mostra que Dunga é o técnico mais bem avaliado pela torcida em época pré-Mundial...

Especial para o Diário
05/01/2010 | 00:00
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Pesquisa Datafolha divulgada domingo mostra que Dunga é o técnico mais bem avaliado pela torcida em época pré-Mundial.

A comparação também foi feita com Carlos Alberto Parreira e Luiz Felipe Scolari, ambos campeões em 1994 e 2002, respectivamente.

A pesquisa igualmente poderia fazer uma comparação com Telê Santana, da Copa de 1982. Seria mais justo se isso acontecesse, até porque Telê chegou perto da unanimidade dos brasileiros.

Parreira foi muito mal nas eliminatórias de 93 e classificou o Brasil na bacia das almas, justamente na última partida contra o Uruguai no Maracanã. Sem contar o fato de que Romário foi convocado na última hora, contra a vontade do treinador e muito mais por pressão da torcida e da imprensa.

Felipão foi o quarto treinador de uma época que começou com Luxemburgo, passou por Candinho e Emerson Leão.

Felipão e Parreira deixaram o País com equipes desacreditadas e debaixo de severas vaias da galera. Conquistaram o título, mas não empolgaram.

Dunga leva a vantagem de ter atravessado todo o ciclo. Além disso, ganhou a Copa América e a Copa das Confederações, as competições mais importantes que disputou. E tem um handicap altamente favorável com belas vitórias sobre adversários importantes. Além de ter renovado o fracassado time de 2006.

Sem tirar o mérito de Dunga, gostaria de saber qual seria a comparação que o torcedor faria com Telê Santana.

Reconheço que o universo que deveria ser pesquisado seria acima de 45 anos, até porque já faz 28 anos que a melhor Seleção Brasileira desde a Copa de 70, foi surpreendentemente eliminada pela Itália no Sarriá.

TIMÃO E LIBERTADORES - Já se conhece o entusiasmo óbvio da Fiel com o ano do centenário corintiano e a participação do clube na Copa Libertadores. Todos os ingressos para os três primeiros jogos estão vendidos.

Lamentamos que por um capricho do presidente corintiano, os cofres do clube não ficarão mais recheados, porque os jogos não serão no Morumbi. Andres Sanches pode até ter razão na mágoa contra Juvenal Juvêncio. Mas agindo com esse passionalismo ele prejudica o seu clube, que poderia colocar nas três primeiras partidas da primeira fase pelo menos mais 60 mil torcedores no estádio do São Paulo.

Pensar pequeno e com vaidade é mais do que pecado.




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