Cultura & Lazer Titulo
Pasquim resolvido
Márcio Maio
Da TV Press
27/01/2007 | 18:33
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Deixar o tórax à mostra nas novelas não é um problema para Marcos Pasquim, o Lance de Pé na Jaca. Depois que passou a ocupar o espaço de galã atlético nas comédias de Carlos Lombardi, o rapaz já se acostumou a explorar seus dotes físicos na telinha.

PERGUNTA: Como você definiria o Lance, seu personagem em Pé na Jaca?
MARCOS PASQUIM: Como um cara descolado. É um sujeito simpático, engraçado, mulherengo e preocupado. E a maior preocupação dele é com a família, principalmente com o filho que deixou. E depois ele descobre que ainda tem uma filha. O grande conflito do Lance é resgatar sua família.

PERGUNTA: Você tem medo de ficar marcado por interpretar papéis parecidos?
PASQUIM: A televisão faz isso com as pessoas. Ela rotula a gente. Aqui na emissora existe uma área específica de pessoas que indicam o caminho para direcionarmos a nossa carreira. Sempre converso com eles quando me chamam para um trabalho. Já me ofereceram coisas para um público infantil, mas prefiro minha carreira voltada para um público em geral. E o Lance tem um lado diferente dos outros personagens do Lombardi.

PERGUNTA: Você sente falta de convites para outros tipos de papéis?
PASQUIM: Gosto de fazer qualquer personagem que me ofereçam. Afinal, sou ator. No teatro, por exemplo, interpreto tipos completamente diferentes. A maioria das pessoas que está na TV tem talento e pode fazer qualquer tipo de papel. Quando sinto vontade de fazer uma coisa nova, fujo para o palco.

PERGUNTA: Você grava muitas cenas com camisetas justas e até mesmo sem camisa. Essa exposição do corpo incomoda?
PASQUIM: Se o que você está falando é bom e tem conteúdo, não importa se está sem camisa ou não. Isso já me incomodou, mas agora não me importo mais.

PERGUNTA: Você se preocupa com a estética, é um homem vaidoso?
PASQUIM: Procuro me alimentar bem e me exercitar freqüentemente desde os 16 anos. Fui esportista, campeão infantil paulista de vôlei. Acho que saúde é se cuidar e a conseqüência disso é um físico bacana.

PERGUNTA: Apesar de já ter vivido personagens de outros autores, de uns tempos para cá você está sempre envolvido nos trabalhos do Carlos Lombardi. O que te atrai nas obras dele?
PASQUIM: Lombardi escreve comédias e gosto muito desse gênero. Além disso, a forma como ele escreve me atrai, é um texto ágil. Sou uma pessoa que fala bem rápido e ele gosta do meu jeito de atuar, sempre me chama para participar de suas novelas.

PERGUNTA: De todos os trabalhos que você já fez, qual trouxe mais satisfação e retorno do público?
PASQUIM: É difícil dizer. Tenho orgulho de O Quinto dos Infernos, mas não dá para falar sobre retorno do público. Uma vez o Humberto Martins me disse que depois que as pessoas começam a chamar você pelo nome e não pelo personagem, quer dizer que você está fazendo sucesso. Isso, graças a Deus, já acontece comigo.

PERGUNTA: Quais são seus planos para depois de Pé na Jaca?
PASQUIM: Pretendo voltar com minha peça de teatro, Abelardo e Berilo. O texto é do Bosco Brasil e eu e o André Mattos dividimos o palco. Se tudo der certo, ficaremos com ela um tempo no Rio.



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