Boa notícia para a economia brasileira. Pela primeira vez desde novembro de 2007 subiu o índice do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) que mede a previsão de manutenção dos empregos e a expectativa de novas contratações.
O levantamento, realizado ontem durante almoço-debate, em São Paulo, com o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, levou em consideração as opiniões de 300 executivos de médias e grandes empresas presentes ao evento.
No 11º mês de 2007, o indicador apontava que 95% das companhias pensavam em manter estável o quadro de trabalhadores ou ampliá-lo. De lá para cá, com o agravamento da crise financeira internacional, o índice apresentou curva negativa acentuada e sistêmica, chegando a 80% em março deste ano - ou seja, 20% das empresas tinham intenção de demitir. Na pesquisa de ontem, a porcentagem cresceu 7 pontos e alcançou 87%.
O mesmo ocorreu com a medição do nível dos negócios. Também em novembro de 2007, a planilha apontou que 81% dos empreendimentos demonstravam expectativa de sustentar o patamar ou melhorar os lucros. Vinte e oito meses depois, em março de 2008, o índice só caiu e chegou a 68%. Ontem, porém, apresentou avanço e fechou em 70%.
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