A posição iraquiana se baseia no fato de que os preços "alcançaram o topo mínimo" previsto pelo leque de preços da OPEP (entre 22 e 28 dólares o barril).
O sistema de cotas cobre a produção de dez dos 11 países membros, já que o Iraque está excluído por causa do sistema de sanções imposto pela ONU após a invasão do Kuwait em 1990.
Atualmente o Iraque exporta dois milhões de barris diários graças a uma cláusula humanitária da ONU.
Os países da OPEP enfrentam uma crescente pressão dos países consumidores, que são favoráveis a um aumento da produção do cartel, pois acreditam que o aumento dos preços poria em perigo a frágil recuperação econômica no mundo.
Já a OPEP estima que um aumento da oferta mundial desequilibraria o mercado e traria problemas aos países produtores e, por isso, já indicou que na reunião de Viena não modificará suas cotas de produção no terceiro trimestre.
Mas uma fonte próxima à OPEP disse na semana passada que o cartel contempla a possibilidade de aumentar suas cotas de produção se antes de setembro o Iraque decidir reduzir suas exportações devido ao mecanismo de fixação de preços de seu petróleo aplicado pela ONU, que Bagdá rechaça.
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