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Reunião de versões em estilo 'live-action'

Adaptações de desenhos animados da Disney no ‘mundo real’ estão no Amazon Prime Video

Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
30/05/2020 | 23:59
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Divulgação


As histórias infantis que fizeram a fama dos estúdios Disney ao longo das décadas se tornaram clássicos animados. Diferentes gerações assistiram aos longas-metragens, seja no cinema, fitas VHS (Video Home System, ou sistema doméstico de vídeo, em tradução para o português), DVDs (Digital Versatile Disc, traduzido para disco digital versátil) ou serviços de streaming. A modernização dos contos passa por processo no qual atores reais e a tecnologia atual são usados para dar vida a esses desenhos nos últimos anos.

Todos os filmes desse estilo são adaptações das histórias, ou seja, contam com diferenças sobre situações e a presença – ou não – de certos personagens. As produções deram os primeiros passos ainda nos anos 1990, com 101 Dálmatas (1996) fazendo parte dessas experiências iniciais, mas só ganharam força tempos depois. Um ponto importante foi o lançamento da versão de Alice no País das Maravilhas (2010), que teve boa recepção do público e da crítica de cinema, fazendo com que a Disney começasse a pensar melhor em projetos do tipo.

Essas chamadas versões live-action (ação ao vivo) se tornaram grandes sucessos de bilheteria e estão prontas para serem revistas sempre que possível. Todas as produções mais modernas foram reunidas no acervo do Amazon Prime Video, disponível para assinantes. Até mesmo lançamentos mais recentes, casos de Aladdin (2019) e Dumbo (2019), estão no serviço de streaming prontos para o play. 

Há fãs que ficam um tanto quanto chateados de que a atração não é exatamente igual ao que lembra das antigas animações. A ideia é que o básico da trama esteja apresentado na tela, com liberdade para mudanças que possam soar melhor no ‘mundo real’ e chamar atenção de um novo público. Enquanto Cinderella (2015) é mais próximo do original, A Bela e a Fera (2017) tenta ser mais aberto e ainda apresenta algumas canções inéditas. O Rei Leão (2019) abusa da computação gráfica para fazer cópia quase que idêntica da aventura animal. A lista de futuras adaptações não para de crescer (veja mais ao lado).

Um dos títulos que ainda não chegaram de maneira oficial para os fãs brasileiros é A Dama e o Vagabundo, versão com atores e cães reais – mas que falam com ajuda de efeitos visuais – do longa animado de 1955. Ele é uma das atrações exclusivos do streaming Disney+, disponível nos Estados Unidos, parte da Europa e em países da Oceania. O serviço tem previsão de ser liberado na América Latina ainda neste ano, mas sem data definida. Fotos e trailers disponíveis na internet ajudam a ter ideia de como os personagens ganharam vida. Parece que o mundo dos desenhos não é suficiente o bastante para essas histórias.

Vilãs ganham força e provam popularidade com filmes solos

As versões em live-action das animações da Disney não seguem somente os títulos. Parte do projeto envolve dar espaço para personagens populares. No caso, as vilãs.

A expoente dessa lista é Malévola, antagonista de A Bela Adormecida (1959). Sua trajetória e detalhes do que aconteceu antes em sua vida não foram mostrados em desenhos, com ideias paralelas sobre a personagem aparecendo nas telonas em Malévola (2014) e Malévola: Dona do Mal (2019).

A Disney gostou dos resultados e trabalha na história solo de Cruella, vilã de 101 Dálmatas. O filme já começou sua produção, com estreia prevista para maio de 2021.

‘Mulan’ é o próximo título nas telonas

A pandemia da Covid-19 modificou as estreias de cinema por causa do fechamento das salas. Um dos títulos que sofreram com as mudanças é a nova versão de Mulan, inspirado no desenho de 1998. 

Na história, a China está sendo atacada e o imperador emite decreto que um homem de cada família deve servir no exército. A casa da jovem Mulan vê seu pai, já debilitado, representando a todos, mas ela se disfarça de garoto e parte para combater os invasores.

A ideia é que o filme seja mais baseado no poema folclórico chinês que serviu de inspiração para o desenho dos anos 1990. Nas mudanças entre a animação original e a nova versão em ‘vida real’, não haverá a presença do dragão Mushu. 

Originalmente, o filme estava previsto para chegar às telonas brasileiras em 27 de março. Agora, a estreia está programada para ocorrer em 23 de julho. Caso os cinemas ainda estiverem fechados até lá, outra data deve ser escolhida.

Para os próximos anos, a lista de adaptações de contos animados já tem confirmado espaço para versões de A Pequena Sereia, Pinóquio, Hércules e Lilo & Stitch. Todos são apenas projetos cujas datas de estreia ainda estão sendo trabalhadas. 




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